26 de novembro de 2014

Doze díscipulos num barco

“Até tentamos andar sobre as lutas, mas esquecemos do principal: ouvir e nos mover pela voz do Mestre

Mateus 14. 22 a 36 - Doze discípulos, um barco e um pensamento comum: “vamos afundar!”. O barco era jogado de um lado para o outro, pelas ondas. As águas iam entrando e se acumulando naquilo que antes era seguro. O vento cantava a sua canção de terror, sentimento que continuava crescendo anulando a fé dos doze amigos. Afinal, foi Jesus que disse para eles entrarem naquele barco e atravessarem aquelas águas. A fé diminuía, a dúvida crescia junto com o medo e para piorar aparece um “fantasma” andando sobre as águas! O desespero distorcia a visão e questionava: “Onde está o mestre quando precisamos dele?” Até que o suposto “fantasma” se apresenta como Jesus, pessoa que eles conheciam bem, mas diante do medo não confiaram.

Então Pedro põe a prova: “Se for mesmo o Senhor permita-me andar sobre as águas também”. Jesus permitiu. Pedro olhou na direção daquela voz conhecida, desceu do barco e deu um passo… Mais um passo… Estava andando sobre as águas! Incrível! Era realmente o seu Mestre, concluiu. Mas de repente lembrou-se das ondas, da fúria da tempestade, do medo. Mudou a direção do seu olhar. Parou de se orientar pela voz de Jesus, deu ouvidos a circunstância e começou a afundar.

Entrar no barco e seguir viagem. “Prossiga”, orienta o Mestre. Entramos no barco do ministério, do chamado para salvação da nossa família. Embarcamos para o crescimento do reino e Deus. Remamos com confiança, até que a tempestade começa, o vento sopra contrário, as perseguições ferem, as doenças enfraquecem. Continuar fica cada vez mais difícil. Até tentamos andar sobre as lutas, mas esquecemos do principal: ouvir e nos mover pela voz do Mestre. Desviamos nosso olhar do seu olhar e afundamos.

Pedro ia morrer, mas clamou e encontrou as mãos do seu Senhor. Mãos firmes e seguras que o levaram, novamente, para o barco. Eles atravessaram, pois Jesus tinha declarado isso e havia trabalho do outro lado. Genesaré, uma cidade que precisava da presença libertadora de Jesus.

O barco está balançando? A tempestade continua forte? O vento grita a derrota? Pare por um instante e procure a Bússola certa, o olhar de Cristo, busque a sua voz. Clame por sua mão. Lembrem-se, estas mãos foram furadas por nós e nunca nos deixarão sozinhos. Siga em frente, ainda há muito que fazer. E se Ele disse que vamos atravessar, certamente iremos atravessar. Creia!

Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo (Filipenses 1.6)
Fotos: Internet

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