13 de janeiro de 2015

Jesus é o Rei da Glória!

Se não tivéssemos a ressurreição teríamos um Salvador morto, apenas um grande mestre. Todos os outros fundadores de religião morreram, mas Jesus morreu e ressuscitou. Ele poderia continuar aqui? Poderia, mas o ministério dele era de três anos e meio. Por quê? Porque tinha um propósito. A cruz e a ressurreição estão juntas, cada uma tem valor próprio, mas a história não termina com um túmulo vazio, haveria uma alegria maior, haveria algo espetacular.

O Salmo 24 é profético, foi escrito muito antes do Senhor vir à Terra. Vejamos os versos 7 a 10: “Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é o Rei da Glória? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso nas batalhas. Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é esse Rei da Glória? O SENHOR dos Exércitos, ele é o Rei da Glória”.

Sem a coroação de Jesus Cristo como Rei, o pentecostes não iria acontecer. Jesus é profeta, sacerdote e rei.

Durante o tempo em que Jesus ficou com os discípulos, e foi um tempo curto, apenas três anos e meio, Ele falava de Sua partida, mas os discípulos não conseguiam entender isso, eles estavam ali desfrutando do favor e de Sua companhia. Jesus então disse assim: “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros. Ainda por um pouco, e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis” (Jo 14.18-19).

Quando Jesus contou que iria para o Pai, a tristeza tomou conta do coração de Seus discípulos, Ele então disse: “Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu”.

João 16, verso 22: “Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar”. Eles se recordavam das palavras de Jesus, sobre o Consolador que viria, o Espírito Santo que viria para habitar em nós. Eles ficaram contentes porque finalmente compreenderam o propósito, porque Jesus havia ido.

Quando Ele nasceu, os magos do Oriente levaram para Ele presentes: o ouro, o incenso e a mirra. O incenso para o Sacerdote, a mirra para o Profeta e o ouro para o Rei. O ministério tríplice do Senhor: Rei, Profeta e Sacerdote. Os discípulos não entendiam, pois seu ministério na terra seria só de três anos, mas algo tão glorioso estava para acontecer. Ele deixou a arena do sofrimento e entrou em Sua glória. A porta se abriu e Ele possui toda a autoridade no céu e na terra.

O seu Reino é invisível. Jesus disse: O Reino do céu está entre vós. O Reino de Deus não é um espaço geográfico, é o domínio dele na nossa vida. Ele deixou a Sua Igreja aqui para fazer o Seu reinado; por isso, disse: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio”. É por isso que, quando uma pessoa se converte, ela experimenta uma mudança tão profunda, tão radical, que nasce de novo, e esta obra é realizada pelo Espírito Santo, que passa a viver nela, essa pessoa passa a viver cheia do Espírito. Aleluia!

Os discípulos esperaram um tempo para serem revestidos do poder do Espírito. O primeiro ato de autoridade que Jesus exerceu depois de Sua entronização foi enviar o Espírito Santo. Ele revestiu a Igreja de poder.

Os discípulos, agora revestidos do Espírito Santo saem para cumprir a grande comissão. Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura” (Mc 16.15). “[...] Como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20.21). Por isso, que a pregação do Evangelho, o “ide”, precisa ser da mesma maneira que Jesus o fazia.

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