O Estado Islâmico, grupo terrorista que domina parte da Síria e do Iraque tem ocupado muitas manchetes da mídia nos últimos meses. Eles decretaram a volta do califado e defendem a jihad (guerra santa), que inclui crucificar e decapitar todos os infiéis não muçulmanos.
Seu relativo sucesso atraiu centenas de muçulmanos de várias partes do mundo, incluindo americanos, europeus e africanos. Um dos combatentes ocidentais mais conhecidos é Khaled Sharrouf, um australiano que mudou-se para o Estado Islâmico (EI) e gosta de postar fotos das matanças que participa na internet.
Na semana passada ele colocou no Twitter uma foto do filho, que tem apenas sete anos, segurando a cabeça decapitada de um dos soldados sírios mortos pelo EI. Orgulhoso, Sharrouf escreveu “Este é o meu garoto!”. O radical australiano também postou fotos suas segurando cabeças de outros soldados e segurando armas. Após a grande repercussão, o Twitter deletou o perfil de Khaled na rede.
O analista político do Mail, Graham Richardson foi enfático: “Quando você tem crianças de 7, 8 anos segurando as cabeças dos inimigos de seu pai e mostrando tanto orgulho, precisa perceber o quanto o mundo mudou. É um mundo diferente do que já enfrentamos “.
A revista online Vice foi uma dos poucos meios de comunicação que conseguiu gravar imagens das festividades promovidas pelo Estado Islâmico. Em um minidocumentário disponível online, é possível ver centenas de crianças empunhando rifles e repetindo o discurso de ódio, afirmando que são voluntários para morrerem ser for preciso em nome do EI e do califado.
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