10 de janeiro de 2015

ESTUDO BIBLICO - O JULGAMENTO DO CRISTÃO



2 Coríntios 5:10 “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal”.

A Bíblia ensina que os crentes terão, um dia, de prestar contas “ante o tribunal de Cristo”, de todos os seus atos praticados por meio do corpo, sejam bons ou maus. No tocante a esse julgamento do crente, segue-se o estudo de alguns de seus pontos.

(1) Todos os crentes serão julgados; não haverá exceção (Rm 14: 10,12; 1Co 3: 12-15; 2Co 5: 10; Ec 12: 14).

(2) Esse julgamento ocorrerá quando Cristo vier buscar a sua igreja (Jo 14: 3; Ts 4: 14-17).

(3) O juiz desse julgamento é Cristo (Jo 5: 22; cf. “todo o juízo” 2Tm 4: 8; cf. “juiz”).

(4) A Bíblia fala do julgamento do crente como algo sério e solene, mormente porque inclui para este a possibilidade de dano ou perda (1Co 3: 15; cf. 2Jo 8); de ficar envergonhado diante dEle “na sua vinda” (1Jo 2: 28), e de queimar-se o trabalho de toda sua vida (1Co 3: 13-15). Esse julgamento, não é para sua salvação, ou condenação. É um julgamento de obras.

(5) Tudo será conhecido. A palavra “comparecer” (gr. Phaneroo, 2Co 5: 10) significa “tornar conhecido aberta ou publicamente”. Deus examinará e revelará abertamente, na sua exata realidade, (a) nossos atos secretos (Mc 4: 22; Rm 2: 16), (b) nosso caráter (Rm 2: 5-11),(c) nossas palavras (Mt 12: 36,37), (d) nossas boas obras (Ef 6: 8), (e) nossas atitudes (Mt 5: 22), (f) nossos motivos (1Co 4: 5), (g) nossa falta de amor (Cl 3: 23—4: 1) e (h) nosso trabalho e ministério (1Co 3: 13).

(6) Em suma, o crente terá que prestar contas da sua fidelidade ou infidelidade a Deus (Mt 25: 21,23; 1Co 4: 2-5) e das suas práticas e ações, tendo em vista a graça, a oportunidade e o conhecimento que recebeu (Lc 12: 48; Jo 5: 24; Rm 8:1).

(7) As más ações do crente, quando ele se arrepende, são perdoadas no que diz respeito ao castigo eterno (Rm 8: 1), mas são levadas em conta quanto a sua recompensa: “Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer” (Cl 3: 25; cf. Ec 12: 14; 1Co 3: 15; 2Co 5: 10). As boas ações e o amor do crente são lembradas por Deus e por Ele recompensados(Hb 6: 10): “cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer” (Ef 6: 8).

(8) Os resultados específicos do julgamento do crente serão vários, como obtenção ou a perda da alegria (1Jo 2:28), aprovação divina (Mt 25: 21), tarefas e autoridade (Mt 25: 14-30), posição (Mt 5: 19; 19:30), recompensa (1Co 3: 12-14; Fp 3: 14; 2Tm 4: 8) e honra(Rm 2: 10; cf. 1Pe 1: 7).

(9) A perspectiva de um iminente julgamento do crente deve aperfeiçoar neste o temor do Sem hor (2Co 5: 11; Fp 2: 12; 1Pe 1: 17), e levá-lo a ser sóbrio, a vigiar e a orar (1Pe 4: 5,7), a viver em santa conduta e piedade (2Pe 3: 11) e a demonstrar misericórdia e bondade a todos (Mt 5: 7; cf. 2Tm 1: 16-18).

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