Aproximadamente duas mil pessoas participaram do funeral de Nauman, manifestando solidariedade à família e repúdio ao ato de intolerância. O adolescente havia sido abordado por dois muçulmanos que o questionaram sobre sua fé, e ao ouvirem que ele era um cristão, o banharam em querosene e atearam fogo.
No Paquistão, extremistas muçulmanos ateiam fogo a menino porque ele disse ser cristão
Os médicos que atenderam Nauman tinham expectativas de que, apesar dos 55% do corpo queimado, ele pudesse se recuperar bem. No entanto, com o passar dos dias, o diagnóstico mudou, e quando ele ia ser submetido a uma cirurgia plástica reparatória, os médicos estimavam sua chance de sobreviver em apenas 50%.
“Nauman foi corajoso ao longo de sua dor e falou de perdão para seus agressores. Ele morreu como um mártir e estará sem dúvida, com o Senhor hoje”, disse o presidente da Associação Cristã Paquistanesa, Wilson Chowdhry, em um comunicado divulgado.
Chowdhry pediu também oração pela família de Nauman Masih, para que Deus os console por sua perda: “Por favor, orem por sua família, que tiveram de suportar cinco dias de extrema angústia e poder esperar pouco da justiça”, concluiu.
Diariamente, milhões de cristãos sofrem violência por causa de perseguição e intolerância religiosa. Estes irmãos, que formam a chamada “Igreja Perseguida”, são mártires da contemporaneidade, pois mesmo sem liberdade de culto, se mantém fiéis à mensagem da cruz, pagando com suas vidas a fidelidade ao Evangelho de Cristo.
Enquanto isso, em países como Estados Unidos e Brasil, por exemplo, ministérios arrecadam fortunas em doações para construção de templos “faraônicos”, pregando a “teologia da prosperidade” e fechando os olhos para os irmãos na fé que sofrem por amor a Cristo. Ore.
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