O limite do comportamento infantil

Foto: internet

Fazer pirraça e mexer em tudo o que vê pela frente são atitudes saudáveis. Muitos pais sonham com a ideia de ter um filho perfeito. Poderíamos considerar um sonho de consumo ter um filho obediente, educado, que não faça pirraça, esteja quase sempre alegre e bem disposto. Mas, felizmente, nenhum adulto saudável experimentou ter um rebento com essas qualidades.

Digo felizmente porque a pirraça, o fato da criança não obedecer o tempo todo, tornar-se indisposta, faz parte do desenvolvimento saudável de um ser humano. Os pais precisam aprender a lidar com falsas expectativas que há com a realidade de se educar um filho. E como dá trabalho essa missão!

Uma criança não é um brinquedinho que ganhamos de presente. A chegada de um filho em casa requer muitas mudanças na vida de um casal: readaptação e renúncias, que vão gerar erros, acertos, alegrias, momentos de frustração. Com o passar dos dias, dos meses, os pais percebem que aquele tão sonhado bebê chora (e muito), troca o dia pela noite, acorda de madrugada aos prantos com a fralda “cheia”, faz birra, pirraça…

A realidade difere do ideal. Crianças perfeitas, na verdade, são as que choram, fazem pirraça, mexem em tudo – isso por que desejam conhecer o mundo que as cerca. Então, entram os pais em ação: eles têm um ser humano em suas mãos, que está em formação, cabendo aos pais ensinar, instruir, corrigir, respeitar e o mais importante: amá-lo incondicionalmente.
Pense nisso!
Venessa Rezende