12 de setembro de 2015

Primeira carta do Apostolo Paulo aos Coríntios - Capitulo 1

Esta epístola trata dos problemas que uma igreja experimenta quando seus membros continuam “carnais” (1ª Co. 3:1-3). São problemas como espíritos de divisão (1ª Co. 1:10-13 – 11: 17-22), tolerância de pecado tipo incesto (1 Co. 5:1-13), imoralidade sexual em geral (1 Co. 6:12-20), ação judicial entre os Cristãos (1 Co. 6:1-11), idéias humanistas a respeito da verdade apostólicas e conflitos a respeito da “liberdade Cristã” (1 Co. 8:10).
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Paulo instrui os coríntios a respeito do celibato e do casamento. O culto público inclusive a ceia do Senhor e a oferta para os santos de Jerusalém (1 Co. 16:1-4). Entre os ensinos mais importantes de Paulo em 1 Coríntios, está manifestações e dons do Espírito Santo nos cultos da igreja, O ensino desses capítulos é um dos mais ricos do “NT” sobre a natureza e o conteúdo da adoração na igreja primitiva (1 Co. 14:26-33).

Paulo mostra que o propósito de Deus para a igreja inclui uma rica variedade de dons espirituais através de crentes fieis (1 Co. 12:4-10) e de pessoas chamadas para exercer certos ministérios (1 Co. 12:28-30). Uma diversidade dentro da unidade, comparável as múltiplas funções do corpo humano (1 Co. 12:12-27), na operação dos dons espirituais na congregação Paulo faz uma distinção essencial entre a edificação individual e a coletiva como assembléia (1 Co. 14:2-6 – 12, 16, 19,26), e reitera que todas as manifestações pública dos dons devem brotar do amor, e existirem para a edificação de todos os crentes (1 Co. 12:7 – 14:4-6,26).

A IGREJA DE CORINTO

Porque chamar crentes tão imperfeitos de santificados? (1 Co. 1:2), reflete a perspectiva de Deus e não necessariamente a nossa. A despeito das imperfeições dos coríntios, para Deus estavam perdoados.

Eles tinham mesmo todos os dons espirituais? (1 Co. 1:7), talvez tivessem todos os dons, mas não estivessem usando com maturidade. Embora os coríntios tivessem dons espirituais, estava sendo perturbados por conflitos na igreja, brigavam sobre quem era o mais espiritual. Paulo escreve mais adiante que o amor é a unidade são melhores critérios de espiritualidade do que os dons (1 Co. 13:1-3), os coríntios viam a si mesmo como uma elite espiritual, tendo tudo de que precisavam (1 Co. 4:8), mas não tinham a evidência da graça de Deus em sua vida.

Pode alguma igreja ser perfeitamente unida na mesma disposição mental e no mesmo parecer? (1 Co 1:10). Paulo queria apresentar o ideal o alvo mais sublime mesmo que jamais pudesse ser inteiramente alcançado, ele conclamou os coríntios a parar de lutar entre si. Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas (1 Co. 1:12). Começaram a surgir facções entre dirigentes da igreja de Corinto, alguns membros da igreja passaram a considerar mais a certos ministros do evangelho do que o próprio evangelho. Existem hoje alguns crentes, que se apega mais a um determinado ministro do evangelho do que a Cristo, e a sua palavra, essa atitude pode torna-los infiéis aos princípios cristãos e até mesmo leva-los a dividir a igreja. Sempre devemos tomar o cuidado de concentrar nosso amor, devoção e lealdade em Deus e a sua palavra não em qualquer pessoa ou religião.

Porque Paulo disse que Cristo não o enviou para batizar? (1 Co. 1:17), Paulo não estava falando contra o batismo, ele mesmo batizou algumas pessoas (1 Co. 1:14-16). No entanto, é impossível que alguns coríntios acreditassem ser o batismo garantia de maturidade e de segurança espiritual, e Paulo parece desmantelar tais opiniões. A semelhança dos israelitas batizados na nuvem e no mar (1 Co. 10:2), não temos garantia de salvação simplesmente pelo batismo. É preciso mais do que água para ser discípulo (Mt. 28:19).

O Cristianismo é anti intelectual? (1 Co. 1:18-21) não. O próprio Paulo era intelectual, mas ele queria ressaltar um aspecto que a sabedoria e o conhecimento do que se perdem não os levarão a Cristo. Aliás, Deus destruirá tal sabedoria (v.19). Talvez Paulo estivesse pensando em um grupo de adversários seus em Corinto que se consideravam uma elite espiritual. Mas adiante ele escreve que o conhecimento humano pode tornar as pessoas orgulhosas e arrogantes (1 Co. 8:1). Queria mostrar que a obra da cruz era um enigma sobrenatural que estava muito além do pensamento natural. Ela confundia a sabedoria dos sistemas de pensamento Judaico e Grego e, nesse sentido, não era racional.

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