17 de outubro de 2015

Se Eu Soubesse!...- Generosidade

Conta-se que a Rainha Vitória da Inglaterra tinha o hábito de andar de forma simples, sem ser reconhecida, pelos bairros pobres, nos arredores de Londres. Um certo dia, enquanto passeava, escureceu e começou a cair uma chuva forte. Então dirigiu-se a uma casa e pediu emprestada uma sombrinha.

A dona da casa nem sequer abriu o portão. Lá da janela, atendeu com muita má vontade e pediu-lhe que esperasse. Quando entrou, ela começou a pensar: Tenho duas sombrinhas, uma para dias da semana e outra para os fins-de-semana. Vou emprestar a mais velha que uso durante a semana, pois é claro que ela não voltará mais. Pegou, então, naquela sombrinha gasta e feia, indo até o portão desculpou-se:

- É o que posso lhe arranjar.

A rainha recebeu, e abrindo-a com delicadeza, agradeceu dizendo que estava muito boa. Chamou a atenção da mulher a fineza dos gestos, o cuidado nas mãos e o sorriso meigo da rainha... mas não a reconheceu. A rainha despediu-se, sem se esquecer de anotar o endereço, prometendo devolver a sombrinha no dia seguinte.

- Claro que esta sombrinha não voltará nunca mais... Bem... - diz a mulher consigo mesma - faz o bem sem olhar a quem.

No dia seguinte, notou-se um estranho movimento naquela rua. Todos saíram para ver o que estava a acontecer. A carruagem do palácio real aproximou-se da casa daquela mulher.
Um guarda, impecavelmente vestido, saltou da carruagem e bateu à porta. Prguntou se fora ela quem no dia anterior tinha emprestado uma sombrinha. A mulher toda assustada respondeu que sim, indagando quem era aquela senhora. O mensageiro respondeu:
- Minha senhora, quem esteve aqui ontem, foi Sua Majestade, a Rainha Vitória. Ela enviou a sua sombrinha, bem como este presente - Um arranjo lindíssimo de flores secas, feito pelas mãos do decorador do palácio real.

Junto estava um cartão de agradecimento, assinado pela própria rainha. Inclinando-se, aquele mensageiro entrou na carruagem, seguindo em direção ao palácio.

- Minha rainha esteve aqui a frente da minha casa! Se eu soubesse que era ela, ter-lhe-ia emprestado a melhor sombrinha, ter-lhe-ia dado mais atenção e carinho...
Ali ficou a repetir:
- Se eu soubesse..." (1)

Quantas vezes nós deixamos de dar o nosso melhor, porque pensamos que ninguém vê ou porque achamos que a recompensa será a mesma, independentemente do nosso empenho.

Mas façamos como que para Deus, sabendo que ele nos convida para que tudo o que merece ser feito, deve ser bem feito... e no que toca a ajudar os outros Ele mesmo disse "Se fizeres a um destes pequeninos, a mim o fizeste".

Um comentário:

  1. Importante observaçâo no quesito em dar o melhor de nos para com o mosso proximo,Deus continue abençoando sua vida e seu ministério e equipe

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