28 de fevereiro de 2016

Estudo: Provas da Bíblia

O indivíduo deve aceitar que a Bíblia é a Palavra de Deus pela fé, pois “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” – (Hebreus 11:6, ACF).

Ao mesmo tempo, a fé bíblica não é um salto cego no escuro. É a confiança no testemunho que Deus tem dado, pois “a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10:17, ACF). Os escritores da Bíblia nos explicam que eles não estavam nos entregando fábulas engenhosas “artificialmente compostas”, mas um registro divinamente inspirado baseado em “muitas infalíveis provas” (cf. Atos 1:3; 2 Pedro 1:16).

A seguir, enumeramos algumas das razões objetivas e comprovadas pelo tempo do por que podemos ter plena confiança na Bíblia:
A Construção Única da Bíblia prova que ela é a Palavra de Deus.

A Bíblia foi escrita por pelo menos 40 autores diferentes, que representavam cerca de 19 ocupações diferentes (pastor, soldado, agricultor, pescador, coletor de impostos, médico, rei, etc.) que viveram durante um período que abrange cerca de 1.600 anos. Isso cobre cerca de 50 gerações. Os primeiros 39 livros da Bíblia foram escritos em língua Hebraica, durante um período de cerca de 1.000 anos. Houve então uma lacuna de 400 anos, quando nenhumas das Escrituras foram escritas. Depois disso, os últimos 27 livros da Bíblia foram escritos na língua Grega durante um período que abrange cerca de 50 anos. Os escritores do Antigo Testamento não poderiam ter colaborado uns com os outros e os escritores do Novo Testamento não poderiam ter colaborado com os do Antigo Testamento.

No entanto, o produto final é um livro que se encaixa perfeitamente, tem uma mensagem abrangente, e não contém contradições ou erros. Não há mais nada remotamente parecido com isso em toda a história humana. A única mensagem da Bíblia, do começo ao fim, é o plano eterno de Deus em Jesus Cristo. Os primeiros livros da Bíblia ensinam a mesma doutrina sobre Deus, criação, homem, a vida, a morte, a salvação, e o julgamento tanto quanto os últimos livros da Bíblia. A genealogia de Jesus Cristo aparece no primeiro livro e pode ser rastreada durante todo o restante da Bíblia.

Alguns alegaram ter encontrado erros na Bíblia, mas eu a estudei durante 38 anos e cada vez que eu examinei um suposto erro ou contradição, eu descobri que a Bíblia é verdadeira e a crítica está errada. (Veja nosso livro“Coisas Difíceis de Entender: Um Manual de Dificuldades Bíblicas”)
O Caráter dos Autores da Bíblia prova que ela é a Palavra de Deus.

A Bíblia testifica que “homens santos de Deus falaram movidos[1] pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21), e um exame da vida dos escritores da Bíblia comprova esse testemunho. Estes eram santos, homens sérios. Eles vieram de todas as esferas da vida. Eram homens de boa reputação e de mente sã. Eles não enriqueceram pelas profecias que eles deram. Longe disso; alguns empobreceram e muitos foram violentamente perseguidos e mortos por causa do testemunho que deram. Moisés, o autor dos cinco primeiros livros da Bíblia, optou por viver uma vida de terrível sofrimento no serviço de Deus em oposição à vida milionária que ele poderia ter vivido como o filho adotivo de Faraó. Muitos escritores da Bíblia fizeram escolhas semelhantes. Sua motivação certamente não era a cobiça e a vantagem mundana. Eles não eram homens perfeitos, mas eles eram homens santos. Todos eles alegaram que Deus tinha posto a mão sobre eles para falarem Sua Palavra. As vidas que eles viveram, os testemunhos que eles forneceram, e as mortes que pelas quais morreram deram provas de que eles estavam dizendo a verdade.
A Profecia Cumprida prova que a Bíblia é a Palavra de Deus.

A Bíblia contém uma grande quantidade de profecia, muito das quais já se cumpriram. A Enciclopédia das Profecias Bíblicas, por J. Barton Payne, lista 1817 profecias específicas, 1239 no Antigo Testamento e 578 no Novo. As previsões são precisas e detalhadas, e o cumprimento delas é exato.

Isaías diz que a profecia cumprida é evidência de inspiração divina, e isso deveria ser óbvio, uma vez que só Deus conhece o futuro (Isaías 41: 21-23).

O Deus de Israel desafia os ídolos a provarem suas divindades predizendo o futuro. Nenhum livro religioso pagão jamais fez isso. As chamadas profecias de Nostradamus, por exemplo, são tão vagas que podem significar quase qualquer coisa. O mesmo é geralmente verdade sobre as previsões astrológicas. A Profecia Bíblica, por outro lado, é clara e precisa, e essas profecias nunca falharam.

Profecias Referentes a Jesus Cristo

Toda a vida de Jesus foi escrita no Antigo Testamento, antes que Ele tivesse nascido. Há 191 profecias messiânicas. Os exemplos a seguir são de três grandes profecias: Salmo 22; Miquéias 5:2; e Isaías 53:

Seu local de nascimento (Miquéias 5:2; Lucas 2:4-7).

Sua rejeição pela nação judaica (Isaías 53:2; Mat. 27:22).

Sua traição por um amigo (Salmo 41:9; Mat. 26:14-26, 47-49).

Seu julgamento e morte.

A perversão da justiça (Isaías 53:7-8; Mat. 26:57-60, 27:11-14).

Contado com os transgressores (Isaías 53:12; Mat. 27:20-22, 38).

O transpassar de suas mãos e pés (Salmo 22:16; João 19:16-18).

As palavras ditas na cruz (Salmo 22:1; Mat. 27:46).

A zombaria do povo (Salmo 22:7-8; Mat. 27:39, 41-43).

As pessoas que sentam e olham fixamente (Salmo 22:17; Mat. 27:36).

Não há ossos quebrados (Salmo 22:17 – João 19: 33-36).

Os soldados que jogam por suas vestes (Salmo 22:18 – Mat. 27:35).

Seu sepultamento no túmulo de um homem rico (Isaías 53:9; Mat. 27: 57-60)

Sabemos que essas profecias foram escritas antes de Cristo nascer, porque cópias dos livros do Antigo Testamento foram encontradas nas cavernas do Mar Morto datando de pelo menos 100, e alguns anos mais, A. C.

Profecias Referentes a Israel

A continuação da existência de Israel é uma das ocorrências mais incríveis da história, e foi profetizada na Bíblia em grande detalhe.

A história de Israel foi profetizada por Moisés e registrada no livro de Deuteronômio, a cerca de 4.000 anos atrás. Deus advertiu que, se Israel quebrasse a Sua lei, eles como nação seriam “desarraigados da terra” e espalhados “entre todos os povos, desde uma extremidade da terra até à outra” (Deut. 28:63-64, ACF). Lá, foi dito aosJudeus,que “nem ainda entre estas nações descansarás, nem a planta de teu pé terá repouso; porquanto o SENHOR ali te dará coração agitado, e desfalecimento de olhos, e desmaio da alma. E a tua vida, como em suspenso, estará diante de ti; e estremecerás de noite e de dia, e não crerás na tua própria vida”. (Deut. 28:65-66).

Esta é uma descrição exata da história de Israel, desde o primeiro século até agora. Jerusalém foi conquistada em 70 A.D. pelos exércitos romanos sob o comando de Tito. O templo judaico foi destruído e as muralhas da cidade foram derrubadas. Sessenta e cinco anos depois, Jerusalém foi lavrada sob a ordem do Imperador Adriano, em resposta à rebelião judaica liderada por Bar Kochbar. O povo Judeu foi espalhado até aos confins da terra, e desde então não encontraram nenhum descanso. Eles foram odiados pelos muçulmanos, acossados e perseguidos pelos Gregos Ortodoxos e pela Igreja Católica Romana durante mil anos. O regime de Hitler tentou destruí-los. Dando preferência aos árabes, Inglaterra tentou impedi-los de voltar à sua terra após a Segunda Guerra Mundial. Eles são objeto do ódio até o dia de hoje. A maioria do mundo se opõe a Israel e as reportagens em publicações seculares, sobre a crise no Oriente Médio, geralmente se inclina contra ela[2].

Tudo isso foi predito na profecia bíblica, mas a profecia também disse que Israel seria levada de volta para a sua terra e que ela permaneceria como uma nação, mesmo depois de tudo isso, e isso é exatamente o que aconteceu em 1948. Nunca antes na história do mundo uma nação de pessoas tinha sido dispersa por todo o mundo e perseguida por 2.000 anos e depois voltado a se reunir como uma nação com sua linguagem antiga intacta. Este é um milagre divino.

A profecia Bíblica descreve a restauração de Israel em duas fases. Primeiro, ela voltaria para a terra em uma posição de descrença. Em seguida, ela seria convertida. A incrível profecia em Ezequiel 37:1-14 descreve a restauração de Israel nestes dois estágios. Ela é descrita como um vale de ossos que são ressuscitados.

“Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pós no meio de um vale que estava cheio de ossos. E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos. E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes. Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR”. (Ezequiel 37:4-6, ACF).

Nos versículos 11-14, Ezequiel afirma que essa visão diz respeito à restauração de Israel à sua terra e à sua conversão a Deus. Os ossos secos simbolizam Israel em sua dispersão e condição de espiritualmente mortos. Quando Ezequiel profetiza, os ossos são trazidos de volta à união, recebem a vida e tornam-se um grande exército, e isso acontece em duas etapas (versículo 7-10). Primeiro, aos ossos são dados tendões e carne e, em seguida, Deus sopra sobre eles e eles vivem.

A primeira parte da profecia já foi cumprida. Israel tem estado de volta à sua terra como uma nação desde 1948, mas ela está lá na incredulidade e em morte espiritual. Ela continua a rejeitar seu Messias, Jesus Cristo. Ela não tem nenhum templo, nenhum sacerdócio e nenhuma verdadeira adoração. Ela vive em constante medo.

Mas ela está de volta à sua terra exatamente como a Bíblia profetizou. Em 1800, havia apenas seis mil judeus na Palestina, mas em 2000 havia mais de cinco milhões (John Ecob, Amillennialism Weighed and FoundWanting –Amilenismo Pesado e Achado em Falta, Herald of Hope, p. 44-45).

Durante a Grande Tribulação Deus concederá arrependimento a Israel e dará vida espiritual para ela e ela viverá[3].

A continuação da existência de Israel é um cumprimento da profecia bíblica. Ele é um mui grande milagre e uma prova irrefutável da inspiração divina da Bíblia. (Para maiores informações sobre este assunto, ver o nosso livro ilustrado, Israel: Passado, Presente e Futuro.)
A Precisão e a Acuracidade Científica da Bíblia provam que ela é a Palavra de Deus.

Tudo o que a Bíblia diz é verdade e é dito com precisão.

Por exemplo, a Bíblia diz que o homem é um pecador, o que não é difícil de confirmar. Basta olhar para o mundo! Quando questionado sobre sua opinião sobre o pecado original, Samuel Johnson, o famoso lexicógrafo britânico, respondeu:

“No que diz respeito ao pecado original, um inquérito não é necessário, pois qualquer que seja a causa da corrupção humana, os homens são, evidentemente e confessadamente, tão corruptos que todas as leis do céu e da terra são insuficientes para impedi-los de cometerem crimes”. David Berlinski, um judeu “secular” educado em Princeton, diz, “Alguém dificilmente necessitará se tornar Cristão a fim de poder apreciar a sabedoria destas observações”. (O Engano do Diabo, p. 33).

A Bíblia é verdadeira, não somente em suas declarações sobre o homem, mas também em suas declarações sobre tudo. Embora a Bíblia não seja um manual científico, ela é cientificamente precisa, até mesmo em suas primeiras páginas, que foram escritas cerca de 4.000 anos atrás.

Abaixo temos alguns exemplos da exatidão científica da Bíblia, começando com declarações das páginas de Jó, provavelmente o livro mais antigo da Bíblia. O falecido Henry Morris, que tinha um Ph.D. em geologia, disse:

“Essas referências são modernas em perspectiva, sem nenhuma pitada dos exageros míticos e dos erros característicos de outros escritos antigos… talvez de um significado ainda maior seja o fato de que em um livro com 4000 anos de idade, preenchido com inúmeras referências a fenômenos naturais, não se encontrem erros científicos ou falácias.” (O Registo Notável de Jó).

Jó disse que a terra está suspensa sobre o nada (Jó 26:7). Isso é algo óbvio para a nossa geração moderna, como temos visto nas imagens reais da terra suspensa no espaço, mas para as gerações anteriores isso não era óbvio e havia muitos mitos comumente mantidos sobre a terra, como as que afirmavam que ela repousava sobre as costas de Atlas ou de uma tartaruga, ou de um elefante, etc.

Jó disse que o ar tem peso (“deu peso ao vento”, Jó 28:25). Isto não ficou evidente até o século 17, quando Galileu descobriu que a atmosfera tem peso, e atualmente a moderna ciência da aerodinâmica é baseada neste fato científico. Além disso, o peso do ar é importante na função climática da Terra.

“O ‘peso dos ventos’ controla os movimentos de massas de ar em todo o mundo, que transportam as águas evaporadas dos oceanos para o interior ao longo dos continentes” (Morris, H., O Registo Notável de Jó).

Jó descreveu os mananciais do mar (Jó 38:16). O homem não tinha nenhuma maneira de saber algo sobre as fontes de água doce no fundo do oceano por observação em primeira mão até tempos recentes. A ciência moderna descobriu que há milhares de fontes subaquáticas que acrescentam milhões de toneladas métricas de água aos oceanos a cada ano.

Jó entendeu que a luz tem um caminho e que as trevas tem um lugar (Jó 38:19).

“Ou seja, a luz não é localizada num determinado lugar ou situação. Nem ela simplesmente aparece ou desaparece instantaneamente. A luz está viajando! Ele mora em um ‘caminho’, sempre a caminho de algum outro lugar. Embora geralmente viaje em ondas, às vezes ele parece mover-se como uma corrente de partículas, mas está sempre em movimento. Quando a luz para, há trevas. Assim, a escuridão é estática, permanecendo no local; mas a luz é dinâmica, habita um caminho”. (Morris)

A Bíblia diz que a luz cria vento (Jó 38:24), mas só nos últimos tempos é que a moderna ciência do clima descobriu que o vento é criado assim que o sol aquece a superfície da terra, fazendo com que o ar quente suba e ar mais frio desça, criando sistemas meteorológicos.

Jó descreve o incrível ciclo hidrológico (evaporação, circulação atmosférica, condensação, precipitação, correntes) (Jó 36:27-28; ver também Eclesiastes 1:7; Jeremias 51:16.). O processo de evaporação e condensação não foi descoberto até o século 17 e não foi bem compreendido até o século 20.

A Bíblia diz que as plantas e os animais se reproduzem conforme a sua espécie (Gênesis 1:11, 12, 21, 24, 25). Isto está em perfeita harmonia com tudo o que pode ser observado e testado pela ciência moderna.

Há uma grande variedade dentro das espécies, diferentes tipos de rosas e cães, mas não há reprodução entre espécies, entre rosas e dentes de leão ou cães e pinguins. Experiências de reprodução demonstraram que existem barreiras genéticas que restringem as mudanças. A mosca da fruta tem sido utilizada em experiências genéticas, desde o início dos anos 1900. Dezenas de milhões de moscas de fruta têm sido bombardeadas com raios-x, alteradas e envenenadas. O resultado foi uma variedade de moscas de fruta mutantes, mas nenhuma evidência de que a mosca da fruta poderia evoluir para algum outro tipo de inseto ou animal. Esta é a prova da declaração de 3500 anos de idade da Bíblia de que todas as criaturas se reproduzem de acordo com a espécie.

A Bíblia diz que os céus não podem ser medidos e as estrelas são inumeráveis ​​(Gênesis 22:17; Jeremias 31:37). Antes da invenção do telescópio, o homem podia ver apenas algumas centenas de estrelas a olho nu, mas o primeiro livro da Bíblia diz que elas são inumeráveis. Isto foi confirmado pela ciência moderna. Existem 300 bilhões de estrelas somente em nossa galáxia, a Via Láctea. Em 1999, observações de astrônomos da NASA, usando o Telescópio Espacial Hubble, sugeriram que há 125 bilhões de galáxias no universo. O mais recente levantamento de contagem de estrelas foi anunciado em Julho de 2003 como 70 setilhões de estrelas observáveis (70,000,000,000,000,000,000,000). Esta foi a conclusão do maior estudo da galáxia do mundo, o Two Degree Field Galaxy Redshift Survey[4], que é considerado 10 vezes mais preciso do que os anteriores. A equipe de cientistas não contou as estrelas fisicamente. Em vez disso, eles usaram os telescópios mais potentes do mundo para contar todas as galáxias em uma região do universo e para estimar quantas estrelas cada galáxia continha, medindo seu brilho.

Eles, então, extrapolaram esses números para todo o universo visível, através de telescópios. Este número massivo, claro, provavelmente representa apenas uma pequena porcentagem das estrelas reais.

A Bíblia diz que há caminhos no mar (Isaías 43:16; Salmo 8:8). Desde o século 19 as correntes oceânicas, ou caminhos, foram mapeados e navios viajam estes caminhos, assim como caminhões viajam em estradas. Escrevendo em meados de 1800, Matthew Fontaine Maury, Superintendente do Departamento de Cartas e Instrumentos da Marinha dos EUA em Washington, D. C., observou:

“Há um rio no oceano: nas secas mais severas ele nunca falha, e nas inundações mais poderosos nunca transborda; seus bancos e seu fundo são de água fria, enquanto sua corrente de água quente; o Golfo do México esta a sua fonte, e sua foz esta nos mares árticos. É a Corrente do Golfo”. Maury, A Geografia Física do Mar, 6 ed., 1856, p. 25).

Desde então, outros caminhos para o mar foram descobertos.

A Bíblia diz que a vida está no sangue (Levítico 17:11). Isto foi escrito há cerca de 3.500 anos atrás, mas isto não foi compreendida cientificamente até tempos recentes. Durante séculos, os médicos costumavam realizar“sangrias” como um método de cura. George Washington, primeiro presidente dos Estados Unidos, provavelmente morreu prematuramente devido a esta falsa prática médica. A medicina moderna tem aprendido o que a Bíblia tem ensinado o tempo todo, que a vida da carne está no sangue. O incrível sistema de vasos e capilares transporta os maravilhosos glóbulos vermelhos[5] com o oxigênio que concede vida e outros elementos necessários a cada parte do corpo. O sangue também constitui uma parte importante da luta e da coagulação dos sistemas de infecção[6], que são necessários para a “vida da carne”.

A Bíblia não é um livro de ciência, mas onde quer que a Bíblia trate de ciência ela é exata. Isso prova a sua origem divina, porque todos os outros livros antigos estão cheios de grosseiros e crassos erros científicos. Mesmo os livros de ciência escritas a uns meros 100 anos atrás estão cheios de erros.
A Franqueza da Bíblia prova que ela é a Palavra de Deus.

Quando os homens escrevem biografias de seus heróis, eles geralmente omitem ou encobrem suas falhas; mas a Bíblia apresenta a sua própria qualidade divina, mostrando o homem como ele é. Mesmo os melhores dos homens na Bíblia são descritos com todos os seus defeitos. Lemos da rebelião de Adão, da embriaguez de Noé, do adultério de David, da apostasia de Salomão, da lastimável fuga de Jonas, da negação de Pedro a respeito de seu Mestre, do conflito mesquinho entre Paulo e Barnabé, e da incredulidade dos discípulos diante da ressurreição de Cristo. A Bíblia foi escrita por judeus, mas eles candidamente descreveram as falhas do povo judeu: a sua teimosia e descrença que os levou a terem de vagar pelo deserto por 40 anos; sua idolatria durante o período dos juízes; sua rebelião que lhes causou serem rejeitados da terra e espalhados por toda a terra por dois milênios; sua rejeição ao Messias.
A Indestrutibilidade da Bíblia prova que ela é a Palavra de Deus.

Acima de todos os outros livros combinados, a Bíblia foi odiada, vilipendiada[7], ridicularizada, criticada, restringida, proibida, e destruída, mas tudo isso tem sido em vão. Como alguém bem disse,

“Nós também podemos colocar o nosso ombro sob a roda ardente do sol, e tentar pará-lo em seu curso flamejante, tanto quanto podemos tentar impedir a circulação da Bíblia”. (Sidney Collett, Tudo Sobre a Bíblia, p. 63).

Em 303 d.C., o Imperador Romano Diocleciano emitiu um decreto a fim de impedir os cristãos de adorarem Jesus Cristo e para destruírem suas Escrituras. Cada oficial no império foi ordenado a destruir e demolir as igrejas e a queimar todas as Bíblia encontradas em seus distritos (Stanley Greenslade, História da Bíblia, Cambridge). Vinte e cinco anos depois, seu sucessor, Constantino, emitiu outro decreto encomendando cinquenta Bíblias a serem publicada a expensas do governo (Eusébio).

Em 1778, o infiel Francês Voltaire se gabou de que em 100 anos o Cristianismo deixaria de existir, mas dentro de 50 anos a Sociedade Bíblica de Genebra usou suas instalações e imprensa para publicar Bíblias. (Geisler e Nix,Uma Introdução Geral à Bíblia, 1986, pp 123., 124).

Robert Ingersoll, certa vez afirmou vaidosamente: “Em 15 anos eu terei a Bíblia exibida num necrotério”. Mas Ingersoll está morto há muito tempo, e a Bíblia está viva e bem.

Os regimes comunistas na Rússia e na China tentaram destruir a Bíblia e a sua influência, mas eles têm sido completamente malsucedidos. Há mais igrejas na Rússia hoje do que nunca em sua história, e as impressas não são capazes de imprimir Bíblias suficientes para satisfazer a insaciável demanda na China comunista.

Na verdade, muitos dos que se esforçaram tentando refutar a Bíblia, em vez disso, foram convertidos. A seguir temos alguns exemplos:

Gilbert Ocidente, um poeta Inglês, que foi incluído em Lives of the Most Eminent English Poets (Vidas Dos Mais Eminentes Poetas Ingleses), de Samuel Johnson, enquanto era um estudante em Oxford se comprometeuem desmascarar o relato bíblico da ressurreição de Cristo. Em vez disso ele provou, para sua própria satisfação, que Cristo ressuscitou dos mortos e publicou Observations on the History and Evidences of the Resurrection of Jesus Christ (Observações Sobre A História e Evidências da Ressurreição de Jesus Cristo).

George Lyttelton, um Estadista Inglês, autor, e poeta que foi educado em Oxford, determinou-se provar que Paulo não era convertido como a Bíblia afirma. Em vez disso, Lyttelton escreveu um livro fornecendo evidências de que a conversão de Paulo foi real e que há evidência de que Jesus realmente ressuscitou dos mortos. O livro foi intituladoObservations on the Conversion and Apostleship of St. Paul. (Observações Sobre a Conversão e Apostolado da São Paulo).

Frank Morison, advogado, jornalista e romancista, começou a escrever um livro para refutar a ressurreição de Cristo. Em vez disso, ele foi convertido e escreveu um livro em defesa da ressurreição intitulado Who Moved the Stone? (Quem Moveu a Pedra?).

Simon Greenleaf, Royall Professor de Direito na Universidade de Harvard e uma das mentes jurídicas mais célebres da América, havia se determinado a expor o “mito” da ressurreição de Cristo de uma vez por todas, mas a sua análise aprofundada obrigou-o a concluir que Jesus ressuscitou dentre os mortos. Em 1846 ele publicou An Examination of the Testimony of the Four Evangelists by the Rules of Evidence Administered in the Courts of Justice (Um Exame do Testemunho dos Quatro Evangelistas Pelo Regimento de Provas Administradas nos Tribunais de Justiça).

William Ramsay, um arqueólogo de renome e estudioso do Novo Testamento, começou sua pesquisa histórica na Ásia Menor com a suposição de que ele iria encontrar provas para refutar a historicidade da Bíblia. Ele concluiu, porém, que o livro de Atos foi escrito durante a vida dos apóstolos e que é historicamente preciso. Suas descobertas levaram à sua conversão ao cristianismo.

Josh McDowell era um cético quando entrou universidade a fim de conseguir uma licenciatura em Direito, mas ele aceitou um desafio feito por alguns cristãos de examinar a alegação de que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Ele diz: “Eu decidi escrever um livro que faria uma piada intelectual do Cristianismo”. Ele viajou por toda a Europa e EUA para reunir provas e comprovar sua tese, mas ao invés disso ele foi convertido a Cristo e escreveu um livro defendendo a Bíblia, intitulado Evidence That Demands a Verdict (Evidência Que Exige um Veredito). McDowell concluiu:

“Depois de tentar quebrar a historicidade e a validade da Escritura, cheguei à conclusão de que ela é historicamente confiável. Se alguém rejeita a Bíblia como sendo pouco confiável, em seguida, deve descartar quase toda a literatura da Antiguidade… Eu acredito que nós podemos segurar as Escrituras em nossas mãos e afirmar: ‘A Bíblia é confiável e historicamente confiável’”. (The New Evidence – A Nova Evidência, p. 68).

Dr. Richard Lumsden, professor de Parasitologia e biologia celular, foi reitor da escola de pós-graduação na Universidade de Tulane e treinou 30 Ph.D’s. Quando ele foi desafiado por um estudante a respeito das evidências da evolução, ele procurou refutar o aluno, demonstrando as evidências científicas da evolução. Em vez disso, ele se convenceu de que na verdade faltam evidências. Isso o levou a um exame da Bíblia, o que levou a sua conversão a Jesus Cristo.

Lee Strobel, que é formado em Direito pela Universidade de Yale, era um ateu quando ele trabalhou como jornalista para o jornal Chicago Tribune. Após a conversão de sua esposa a Cristo, ele decidiu usar suas habilidades de investigação para provar que a Bíblia não é verdade. Ele diz, “Eu mergulhei no caso com mais vigor do que com qualquer história que eu já havia me envolvido. Eu me apliquei no treinamento que eu tinha recebido na Escola de Direito de Yale, bem como em minha experiência como editor de assuntos jurídicos doChicago Tribune”. Strobel se convenceu de que a Bíblia é verdadeira e de que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos. Ele tem escrito muitos livros defendendo a fé cristã, incluindo The Case for Christ: A Journalist’s Personal Investigation of the Evidence for Jesus and The Case for the Resurrection. (O Caso de Cristo: Uma Investigação Pessoal de Um Jornalista Das Evidências Sobre Jesus e O Caso da Ressurreição).

“Ao longo dos anos, a Bíblia tem sido uma poderosa bigorna que tem desgastado os martelos insignificantes dos escarnecedores”. (Curso Bíblico Cristão no Lar).
A Atração Universal pela Bíblia prova que ela é a Palavra de Deus.

Apesar dos ataques mencionados anteriormente, a Bíblia é o livro mais popular do mundo, de longe. Alguns livros foram traduzidos para uma dúzia de idiomas, mas a Bíblia no todo ou em parte, foi traduzida em todas as principais línguas do mundo, até mesmo para as menos importantes entre elas – mais de 2450 até agora. O trabalho de tradução está progredindo em mais 2.000 línguas. Compare isso com outros livros religiosos. As escrituras hindus[8]foram traduzidas para 46 idiomas, e o Alcorão muçulmano para cerca de 40.
A Doutrina Bíblica da Salvação prova que ela é a Palavra de Deus.

A Bíblia é a única Escritura religiosa que ensina a doutrina da salvação pela graça. Todos os outros ensinam a salvação pelas obras. O Hinduísmo afirma que a salvação é alcançada pela prática do dharma[9] e trabalhando para fora de um karma[10]. O Islão diz que a salvação ocorre pela entrega a Allah e pela obediência aos seus mandamentos. O Budismo afirma que a salvação acontece por se atingir o Nirvana[11], através de obras de vida, meditação e ascetismo. Se você visitar o mosteiro budista em Boudha no Katmandu, a qualquer hora do dia você encontrará budistas caminhando no sentido horário, dedilhando suas contas de oração e girando suas rodas de oração. Eles fazem isso porque eles estão tentando trabalhar a sua própria salvação.

A Bíblia, por outro lado, diz que a salvação é um dom gratuito de Deus para os pecadores. Este dom foi muito caro para O Doador. Foi comprado por um grande preço, que foi o sacrifício expiatório do Filho de Deus na cruz. Mas, para o pecador é gratuito.

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;”. (Efésios 2: 8-9, ACF).

A Bíblia diz que não há nada que o pecador possa oferecer a Deus, a fim de expiar seus pecados. O que poderíamos oferecer? Obras justas? A Bíblia diz que “todas as nossas justiças são como trapo de imundícia” diante da grandiosa santidade de Deus (Isaías 64:6). Dinheiro? O que faria o Deus da criação com a nossa patética moeda? Um coração puro? A Bíblia diz que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso” (Jeremias 17:9). Como, então, poderíamos comprar nossa própria salvação?

“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam”. (Isaías 64:6, ACF).

Não, a salvação é um dom gratuito e imerecido de um Deus profundamente amoroso e compassivo. Como o hino cristão diz:

“Nós tínhamos uma dívida que não podíamos pagar; Ele pagou uma dívida que Ele não deveria”.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16, ACF).

A Bíblia! Oh, que livro!

Autor: Por David Cloud

Tradução, com permissão do Autor, por Pr. Miguel Ângelo Luiz Maciel.

Revisão 00. Fevereiro de 2016.

A versão da Bíblia utilizada foi a da Almeida Corrigida e Fiel ao Texto Original, da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. A Bíblia ACF é baseada nos Textos Massorético (VT) e Textus Receptus (NT) e traduzida pelo método de Equivalência Formal. A Bíblia ACF é também a única versão equivalente mais próxima à Versão Autorizada em Inglês (King James Bible 1611) disponível na língua portuguesa.

[1] Nota do Tradutor: Na King James Bible 1611, temos: “For the prophecy came not in old time by the will of man: but holy men of God spake as they were moved by the Holy Ghost.” (ênfase minha). A palavra inglesa “moved” foi traduzida do grego φέρω—phero (movido). A palavra “inspirada(o)”, é tradução de outra palavra grega, a saber, θεόπνευστος—theopneustos, como ocorre em II Timóteo 3:16 – a Escritura foi inspirada (Inspiração Verbal Plenária). Portanto, a palavra “movidos”, foi aqui posicionada em prol de uma tradução mais próxima do original Grego no Textus Receptus.

[2] NT.: Cloud se dirige à Israel como Nação, por isso o Pronome Pessoal aparece estando no feminino.

[3] NT.: Veja, como exemplo, profecias não cumpridas como as de Zacarias 12:10, 13:1, 6 e 9, que se referem ao reconhecimento, por parte de Israel, de Jesus como o Messias prometido.

[4] NT.: Algo como “Campo Observatório Dois Graus de Mudanças na Galáxia”.

[5] Os Eritrócitos.

[6] Os Leucócitos.

[7] NT.: Vilipendiar – tratar com desprezo, considerar como vil e insignificante, rebaixar.

[8] O Bagavah Gitah.

[9] NT.: Do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – “na cultura hinduísta, a lei única que governa ao mesmo tempo a natureza sensível e suprassensível, a sociedade e a moral [O darma rege a conduta individual, impondo, de acordo com a casta e a posição que se ocupa na sociedade, a maneira correta de agir.]”

[10] NT.: Do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – “no hinduísmo e no budismo, lei que afirma a sujeição humana à causalidade moral, de tal forma que toda ação (boa ou má) gera uma reação que retorna com a mesma qualidade e intensidade a quem a realizou, nesta ou em encarnação futura [A transformação pode dar-se em direção ao aperfeiçoamento (mocsa, o fim do ciclo das reencarnações) ou de forma regressiva (o renascimento como animal, vegetal ou mineral).]”

[11] NT.: Do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – extinção definitiva do sofrimento humano alcançada por meio da supressão do desejo e da consciência individual.

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