10 de junho de 2016

Noticia: Governo Temer revisa voto na ONU e fica ao lado de Israel

O Itamaraty, comandado por José Serra, decidiu mudar o voto brasileiro na 199ª Sessão da Unesco, realizada em abril. Na ocasião, foi debatido os direitos pelo patrimônio cultural nos territórios conquistados por Israel na Guerra dos Seis Dias.

O texto, que era abertamente pró-palestino, foi aprovado por 33 votos a favor (incluindo o do Brasil). Houve ainda 17 abstenções e duas ausências. Os votos contrários agora são sete. A França também voltou atrás. Embora seja insuficiente para mudar a decisão do órgão das Nações Unidas que cuida da cultura, a postura mostra uma retomada a boa relação Brasil-Israel, tão fragilizada durante os governos petistas.

A nova postura do Itamaraty fica clara na nota oficial: “O fato de que a decisão não faça referência expressa aos vínculos históricos do povo judeu com Jerusalém, particularmente o Muro Ocidental, santuário mais sagrado do judaísmo, é um erro, que torna o texto parcial e desequilibrado”.

O governo brasileiro deixou clara sua posição mais amigável em relação a Israel na nota “O governo brasileiro condena o covarde ataque terrorista que deixou ao menos quatro mortos hoje em Tel Aviv. Ao transmitir seus pêsames aos familiares dos mortos e sua solidariedade com o povo e o governo de Israel, o Brasil reitera seu firme repúdio a todas as formas de terrorismo, qualquer que seja sua motivação”, diz o documento.

Herança petista

Embora dê sinais de reaproximação, o governo brasileiro ainda não desfez o imbróglio diplomático de Dilma Rousseff, que deixou Israel sem embaixador em Brasília desde o início do ano. O distanciamento das relações começou durante o governo Lula.

Em 2010, foram enviados 10 milhões de dólares do erário público para o grupo político Hamas, que governa Gaza e é considerado uma organização terrorista. Foi justamente o Hamas quem assumiu a autoria do atentado desta semana em Tel Aviv.
Fonte: Gospel Prime


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