20 de agosto de 2016

Noticia: Epidemia de doenças cardíacas aumentará na China

“...e pestes...” Mateus 24:7

A China está enfrentando uma epidemia de doenças cardíacas causada por uma mudança em direção ao estilo de vida ocidental, e pesquisadores disseram nesta segunda-feira que a tendência não dá sinais de desaceleração.

As conclusões, publicadas no periódico do American College of Cardiology, foram baseadas em um amplo estudo que analisou uma série de fatores de risco na China ao longo de várias décadas.

As doenças cardíacas estiveram em aumento na China ao longo dos últimos 20 anos, com cada vez mais pessoas sofrendo de pressão arterial alta, colesterol elevado, glicemia elevada e excesso de peso, e com hábitos como tabagismo e falta de exercício.

O estudo analisou dados de 26.000 pessoas na China de 1991 a 2011 e projetou como essas tendências podem se apresentar no período de 2011 a 2031.

"Nossas estimativas sugerem que o aumento contínuo da pressão arterial elevada, um estilo de vida cada vez mais sedentário, o aumento da obesidade e a piora das tendências de dieta irão adicionar milhões de novos casos de ataques cardíacos e derrames ao longo das próximas duas décadas", disse o autor principal do estudo, Yanping Li, pesquisador do Departamento de Nutrição da Escola TH Chan de Saúde Pública da Universidade de Harvard.

O estudo revelou que a pressão alta, o colesterol alto e os níveis altos de açúcar no sangue levaram a cinco milhões de novos casos de ataques cardíacos ou derrames na China em 2011, o ano mais recente estudado. A hipertensão foi a causa principal, ligada a cerca de 40% dos casos.

A pressão arterial alta na China aumentou de 7,7% da população em 1979 para 33,5% em 2010, níveis semelhantes aos observados nos Estados Unidos.

De 6,8 milhões de chineses com mais de 35 anos que morreram em 2011, cerca de três milhões (44%) faleceram por doenças cardiovasculares.

O tabagismo e a falta de exercício físico também estavam ligados ao aumento das doenças cardíacas.

A dieta chinesa continua piorando, com o consumo de carne vermelha, sal e bebidas açucaradas em ascensão, revelou o estudo.
Fonte: AFP.



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