26 de agosto de 2016

Noticia: Malásia: Querem proibir os cristãos de pronunciar a palavra “Allah”

"Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.” Mateus 24:9

Durante vários séculos, os cristãos malaios se referem a Deus como Allah, sem causar conflitos com os muçulmanos; agora, porém, estão sendo julgados nos tribunais


Depois da polêmica ocorrida em 2014, na Malásia, sobre o uso da palavra "Allah", conforme mostra a matéria Cristãos malaios são proibidos de usar a palavra "Deus", no ano passado, a revista Catholic Herald também teve um conflito com a justiça e também perdeu o direito de usar a palavra em suas reportagens. Ainda existem mais dois casos pendentes nos tribunais malaios, aguardando julgamento. O governo declara que a palavra "Allah" deve ser de uso exclusivo dos muçulmanos.

O primeiro caso foi iniciado pela Evangelical Church of Borneo (Igreja Evangélica de Bornéu), dirigida aos cristãos nativos do Leste da Malásia (Bornéu é uma grande ilha que se divide entre Malásia e Brunei), onde a maioria da população é cristã. O outro caso é o de Jill Ireland*, membro da Igreja Evangélica de Bornéu, que luta pelos seus direitos constitucionais como indivíduo.

"Durante vários séculos, os cristãos malaios se referem a Deus como Allah, sem causar conflitos com os muçulmanos", declarou o National Evangelical Christian Fellowship of Malaysia (NECF – Associação Nacional Evangélica dos Cristãos da Malásia) em comunicado oficial à imprensa. "Além disso, as sugestões de que a palavra Allah fosse substituída por Tuhan, não é pertinente, pois Tuhan quer dizer Senhor, enquanto Allah quer dizer Deus Criador", continua o comunicado. A audiência sobre o caso de Jill vai acontecer no dia 29 de setembro, data em que ele espera que os juízes sejam coerentes e julguem em favor da igreja. "Peço a Deus pelos meus advogados, para que sejam sábios e apresentem evidências convincentes para apoiar esses argumentos. Por favor, orem para que a justiça seja feita", pede Jill e finaliza.
Fonte: Portas Abertas.


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