7 de outubro de 2016

Arqueólogos encontram provas da destruição de ídolos pelo Rei Ezequias

Escavações revelaram uma sala com dois altares de quatro chifres quebrados, além de dezenas de objetos de cerâmica, incluindo lâmpadas e tigelas.
Arqueólogos encontraram indícios que comprovam a destruição dos altares de ídolos pagãos provocada pelo Rei Ezequias em Israel, conforme descrito na Bíblia.
Nomeada como “uma descoberta importante e incomum” pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês), as escavações que aconteceram no Parque Nacional Laquis, localizado no centro de Israel, revelaram um “portão-santuário” datado no século 8 a.C — o maior portão do período do Primeiro Templo já descoberto no país.
Em 2 Reis 18:4, Bíblia diz que o rei Ezequias “removeu os altares idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes sagrados”.
“O tamanho da porta é consistente com o conhecimento histórico e arqueológico que possuímos. Laquis era uma grande cidade, uma das mais importante depois de Jerusalém”, disse Sa’ar Ganor, diretor da escavação.
De acordo com o narrativa bíblica, tudo aconteceu nos portões da cidade, onde idosos, juízes, governadores, reis e funcionários costumavam se assentar em bancos. “Estes bancos foram encontrados em nossa escavação”, disse Ganor.
O portão de Laquis mede 24 centímetros de largura e 6 de altura. Ele é composto por seis câmaras — três de cada lado — e era atravessado pela principal rua da cidade.
A escavação foi realizada pelo IAA realizada de janeiro a março deste ano, por iniciativa do Ministério da Herança de Jerusalém em cooperação com a Autoridade de Natureza e Parques.

Artefatos revelam detalhes
Segundo o diretor da escavação, as descobertas levaram os especialistas a “uma escada que fazia parte de uma grande sala, onde havia um banco sobre o qual as ofertas eram colocadas”. Uma abertura exposta no canto da sala levava a uma versão distorcida do “santo dos santos”.
O grupo encontrou dois altares de quatro chifres na sala, além de dezenas de objetos de cerâmica, incluindo lâmpadas e tigelas. Para Ganor, os chifres no altar foram “intencionalmente quebrados”.
“Essa é uma evidência da reforma religiosa atribuída pelo rei Ezequias, onde o culto religioso foi centralizado em Jerusalém e os altares pagãos levantados fora da capital foram destruídos”, disse Ganor.
Além de quebrar as pontas do altar, Ezequias aparentemente instalou um banheiro no suposto “santo dos santos”, para abolir a adoração com a profanação final do lugar. O banheiro é uma pedra em forma de cadeira com um buraco no meio, encontrado no canto da sala. É aparentemente simbólica, já que testes mostram que nunca foi usada.
Segundo o IAA, a ideia de Ezequias ter usado um vaso sanitário para contaminar locais de cultos pagãos não é mencionada na Bíblia, como no caso de Jeú, quando aboliu o culto a Baal (ver em 2 Reis 10:27). É a primeira vez que o fenômeno foi confirmado arqueologicamente.
Fonte: Consciência Cristã

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