14 de outubro de 2016

Noticia: Contra Israel, ONU rejeita ligação de judeus com o Monte do Templo

Resolução da Unesco chama locais sagrados apenas pelo nome árabe e faz parte de campanha da entidade contra Israel

A Unesco aprovou nesta quinta-feira (13), uma resolução segundo a qual o Muro das Lamentações, local mais santo para a religião judaica, assim com todo o Monte do Templo (do qual o Muro faz parte) são sagrados “apenas para os muçulmanos”.

A moção iniciada pelos palestinos com o apoio do Brasil, Egito, Argélia, Marrocos, Líbano, Omã, Catar e Sudão venceu com 24 votos a favor. Vinte e seis nações se abstiveram e apenas seis foram contra.

Estados Unidos e Israel tentaram por semanas evitar a aprovação da resolução, em uma tentativa de preservar a história e não politizar (ainda mais) o braço das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura.

O Templo do Monte, chamado em hebraico de Har Habait (“Monte da Casa”), é o lugar onde, acredita-se, foram erguidos o Templo de Salomão e, mais tarde, no ano 70 d.C, o Templo de Herodes.

Em 677 d.C, nesse mesmo espaço, foram construídos o Domo da Rocha e a mesquita de al-Aqsa, de 705 d.C.

Hoje, o local é conhecido como a Esplanada das Mesquitas para os muçulmanos. A cidade nunca foi citada pelo Corão, livro sagrado do Islã, e o profeta Maomé nunca pisou na cidade.

A campanha da Unesco contra Israel é antiga. Em 2010, a entidade aprovou cinco resoluções contra o país, igualmente impulsionadas por países árabes. Nelas, a organização rechaçou os esforços de Israel para realizar escavações arqueológicas na cidade, considerou que locais sagrados em Belém e Hebron pertencem unicamente aos territórios palestinos, além de condenar a existência de um muro que separa Israel dos territórios e o bloqueio imposto contra a Faixa de Gaza.

Israel suspende cooperação com a Unesco

Israel anunciou nesta sexta-feira (14) a suspensão de sua cooperação com a Unesco após a decisão da entidade – que nega o vínculo milenar entre os judeus e a cidade de Jerusalém. A informação é da agência ‘France Presse’.

Porém, um esboço da mais recente versão da resolução, que é renovada periodicamente, mostra o local repetidamente descrito somente pelos nomes muçulmanos, algo que Israel diz fortalecer uma negação à história judaica, de acordo com a ‘Reuters’.

Em uma carta dirigida à diretora geral da Unesco, Irina Bokova, e publicada no Twitter, o ministro israelense da Educação, Naftali Bennett, acusa a organização de dar um “apoio imediato ao terrorismo islâmico” e anuncia a suspensão pela comissão israelense da Unesco de “todas as suas atividades profissionais com a organização internacional”.

Reação palestina

“Esta é uma mensagem importante para Israel, que deve encerrar sua ocupação e reconhecer o Estado Palestino e Jerusalém como sua capital com seus locais sagrados muçulmanos e cristãos”, disse Nabil Abu Rdainah, porta-voz do presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Em comunicado divulgado pela agência ‘EFE’, o Ministério de Relações Exteriores palestino afirma que essa resolução “tem por objetivo pôr fim às ações perigosas e ilegais de Israel contra os lugares sagrados” da cidade.
Fonte: Veja e G1




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