23 de dezembro de 2016

Subsidios: Lição 13 - Amizade: uma Coisa Boa: Adolescentes - de 13 a 14 anos


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Titulo da lição: Amizade: uma Coisa Boa
25 de dezembro 2016
ADOLESCENTES - Tema: Aprendendo com as cartas
Comentarista: Rafael Luz
Comentário: Prof.ª Jaciara da Silva
Lição 13 - Amizade uma coisa boa

As fugas eram freqüentes na Roma antiga. Os proprietários de escravos ofereciam recompensas valiosas para denúncias. Havia até um grupo de profissionais especializados em recupera-los. O imperador Marco Aurélio fixou leis obrigando as autoridades locais a ajudarem na captura dos fugitivos. Os que fossem recuperados eram ameaçados com penas duríssimas, podendo ser açoitados, algemados, recolhidos na prisão dos escravos, marcados com fogo ou crucificados.

Objetivo

Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a descobrir o valor da liberdade no verdadeiro cristianismo; valorizando os princípios da Palavra de Deus entre os servem ao SENHOR.

Para refletir

“Tive grande gozo e consolação da tua caridade, porque por ti, ó irmão, o coração dos santos foi reanimado”. (Fm. v.7 – ARC).

O apostolo Paulo ao escrever para Filemom, enfatiza sua condição de irmão em Cristo Jesus ( ó irmão), ressaltando que era notório sua fé e amor, de modo que todos os santos eram reanimados pelo seu testemunho.

E nessa confiança na fé e amor que Filemom, demonstrava uma amizade cristã sincera, é que o apostolo solicita que Filemom, mais uma vez seja exemplo de uma fé madura, na qual a comunhão é ressaltada, e assim receba e liberte seu irmão em Cristo, e ainda escravo Onésimo.

Texto Bíblico: Fm. vv. 8-21.

A Epístola de Filemom

Fragmento da Carta à Filemom.

Autor: Paulo

Data: Cerca de 60-61 d.C. Paulo escreveu esta carta durante sua prisão romana.

Tema: amor fraternal.

Palavra-Chave: irmão

Contexto Histórico e Data

Esta carta é o apelo pessoal de Paulo a Filemom, um cristão rico e dono de escravos. Parece que Filemom tinha se convertido sob o ministério de Paulo (v.10), que morava em Colossos, e que a Igreja colossenses se reunião em sua casa (v.2). Onésimo, um de seus escravos tinha fugido para Roma, aparentemente depois de danificar ou roubar a propriedade do mestre (vs.11,18). Em Roma, Onésimo entrou em contato com o preso Paulo, que o levou a Cristo (10).

Paulo escreveu para a igreja em Colossos e evidentemente incluiu esta carta a favor de Onésimo. Tíquico e Onésimo aparentemente entregaram as duas cartas (Cl 4.7-9; Fm 12). O relacionamento próximo de Paulo e Filemom é evidenciado através de suas orações mútuas (vs 4 e 22) e de uma hospitalidade de “portas abertas” (v.22). Amor, confiança e respeito caracterizavam a amizade deles (vs. 1, 14,21)

A escravidão era uma realidade econômica e social aceita no mundo romano. Um escravo era propriedade de seu mestre, e não tinha direitos. De acordo com a lei romana, os escravos fugitivos poderiam ser severamente punidos e mesmo condenados à morte. Às revoltas dos escravos no séc. I resultaram em proprietários temerosos e suspeitos. Mesmo a igreja Primitiva não tendo atacado diretamente a instituição da escravidão, ela reorganizou o relacionamento entre o mestre e o escravo. Ambos eram iguais perante Deus (Gl 3.28), e ambos eram responsáveis por seu comportamento (Ef 6.5-9).

Conteúdo

A epístola é uma expressão autêntica dos verdadeiros relacionamentos cristãos. Depois de agradecer pessoalmente a Filemom e seus companheiros crentes, Paulo expressa ação de graças por seu amor e fé em relação a Cristo e a seus companheiros crentes.

Paulo desejava uma verdadeira reconciliação cristã entre o proprietário de escravos lesado e o escravo perdoado. Paulo, com delicadeza, mas com urgência, intercedeu por Onésimo e expressou total confiança de que a fé e amor de Filemom resultariam na restauração (vs 5,21)

Mesmo sendo a mais curta das epístolas de Paulo, Filemom é uma profunda revelação de Cristo operando na vida de Paulo e daqueles à sua volta. O tom é de amizade calorosa e pessoal ao invés de autoridade apostólica. Ela revela como Paulo endereçou com educação, porém firmeza o assunto central da vida cristã, isto é, o amor através do perdão, em uma situação muito sensível. Apresenta a persuasão de Paulo em ação.

O amor fraternal normalmente exige graça e misericórdia práticas, e Paulo logo chega a esse tópico. Ele explica a conversão de Onésimo e o novo valor do escravo no ministério e família de Jesus Cristo (12-16). Essa transformação, junto com a profunda amizade de Paulo com os dois homens, é a base de um novo começo.

Não se trata de um apelo superficial de Paulo, pois ele preenche um “cheque em branco” em nome de Onésimo para quaisquer dívidas a pagar (vs 17-19). Ele faz a petição já sabendo que o

amor e caráter de Filemom prevalecerão. Como ele conclui, as pessoas podem ver a unidade do Espírito entre todos os santos envolvidos.

Esboço de Filemom
Saudação 1-3
Ação de graças em relação à Filemom 4-7

III. Petição de Paulo por Onésimo 8-21
Preocupações pessoais 22-25

Introdução
Paulo desejava, ardentemente, evitar ao escravo foragido, a punição severa e cruel que, nesse caso, ditava a lei romana. Queria conciliar Filemom com Onésimo, sem humilhar este, porém, sem lhe negar a falta cometida por ele. Como conseguir isto? Este foi o problema que Paulo teve de enfrentar nesta epístola.

O Antes e o Depois

A carta de Paulo a Filemon é um magnífico resumo do Evangelho que só é evangelho quando é vivido.

Aos olhos de hoje, no entanto, parece que o apóstolo não questiona a escravidão, como se pudesse ser uma prática não condenável, como se não fosse injustiça contra Deus.
Quero lembrar que há uma dificuldade referente as características da escravidão no Império Romano antigo; alguns autores não a vêem como um atentado à dignidade humana; outros sustentam uma visão contrária. Tem prevalecido a noção que era um estado de redução do ser humano a uma condição inferior, como ocorreriam na América Moderna.
A partir do texto bíblico, podemos ver que a atitude paulina é revolucionária, e não reacionária.

Devemos nos lembrar que não podemos exigir que o apóstolo Paulo tivesse a mesma compreensão que hoje nós temos acerca do tema da escravidão. Antes e depois dele, filósofos ensinavam que a escravidão era algo natural, logo aceitável. Aristóteles foi o principal deles. Nem por isto o pensamento aristotélico é condenado no seu todo, por causa deste grave deslize.

Penso que a visão de Paulo pode ser resumida no seu conselho em 1Coríntios 7:21 – “Foste chamado sendo servo? Não te dê cuidado; e, se ainda podes ser livre, aproveita a ocasião”.

Este conselho está na gênese de tratamento que deu a Onésimo.
Paulo estava na prisão em Roma, onde podia receber visitas reguladas. Num dia destes lhe chega um escravo fugitivo, cujo senhor era um cristão, amigo do apóstolo. Que dilema!
Se ficasse com ele, e muito dele precisava, poderia ser acusado de furto e ter ainda mais dificuldades com a lei. Se mandasse que continuasse fugindo, agora para outro lugar, poderia ser igualmente incriminado, se Onésimo, preso e interrogado, viesse a delata. Se devolvesse o escravo ao seu senhor, este poderia receber uma punição severa, incluindo a morte. Segundo o sistema legal romano, o escravo era um objeto que podia ser vendido, punido e morto. Ele não podia casar. Se houvesse união, esta não seria legalizada. Se tivessem filhos, eles não seriam reconhecidos. O escravo não podia ter propriedades; se as comprasse, seriam propriedades do seu senhor.
Não sabemos que tipo de trabalho fazia Onésimo. Se era escravo por ser filho de uma escrava, por ter sido aprisionado numa guerra ou por se ter recusado a prestar serviço militar, ou se vendera a si mesmo para pagar dívidas ou se fora reduzido à escravidão por mal comportamento. O fato é que era um escravo fugitivo. E como tal não podia ser recebido ou protegido; quem o fizesse cometia furto. Também não sabemos como se tornou escravo de Filemom; se foi, como a maioria, comprado num leilão.

Não sabemos que tipo de senhor era Filemom. Mas sabemos que a lei lhe garantia o direito de persegui em qualquer lugar. Ele podia até lançar mão dos serviços profissionais dos fugivarii e marcá-los a ferro (o estigma) na testa, com a letra "F" (de fugitivo) para nunca mais fugir, ou mesmo castigá-lo de outras formas.

As fugas eram freqüentes na Roma antiga. Os proprietários de escravos ofereciam recompensas valiosas para denúncias. Havia até um grupo de profissionais especializados em recupera-los. O imperador Marco Aurélio fixou leis obrigando as autoridades locais a ajudarem na captura dos fugitivos. Os que fossem recuperados eram ameaçados com penas duríssimas, podendo ser açoitados, algemados, recolhidos na prisão dos escravos, marcados com fogo ou crucificados. Para evitar os castigos, o fugitivo podia buscar a intermediação de amigo para intermediar em seu favor. Talvez tenha sido isto que Onésimo tenha feito.

Talvez Paulo conhecesse Onésimo tanto quanto a Filemom, mas ele não nos diz. O que sabemos é que Onésimo vai ao seu encontro. Por que fugiu? Não sabemos. Cometera uma falha grave? Não sabemos. Sabemos que, encontrando-se com Paulo (será que o teria conhecido antes e foi ao seu encontro em busca de ajuda?), ali encontrou a salvação em Jesus Cristo por meio da pregação de Paulo. Ele foi regenerado na prisão (v. 10)

O que sabemos é que Paulo escreve a Filemom e, o faz, mostrando o Evangelho em ação, Paulo demonstra o que viver pela graça. Ele devolve Onésimo a Filemom, morador de Colossos.
Ele devolve Onésimo, acompanhado de uma carta a Filemon, na qual pede: "Meu amigo e irmão Filemon. Estou enviando Onésimo de volta. Ele mesmo quer voltar, para ser restituído a você. Receba-se como se recebesse a mim mesmo, eu um livre em relação aos homens, mas escravo de Jesus. Não faça isto por sua amizade por mim mas por seu amor a Jesus. Não o receba como escravo, mas como irmão, como irmão seu eu sou. Talvez sua fuga tenha trazido prejuízo para você. Prepara a conta; quando for visita e ficar naquele quarto que você tem para mim, pagarei centavo por centavo. Faço questão de pagá-lo. Fique com esta promissória em branco, que eu resgatarei quando nos reencontrarmos. Se você agir assim, ficarei animado por saber que em Cristo não há escravo, nem livre. Esteja certo: o novo Onésimo vai ser muito útil para você ainda. Receba-o no amor de Jesus."

Imagine que você seja Filemom. Um dos seus escravos foge. Você procura o quanto pode. Eis que um dia ele entra na sua propriedade. Os outros escravos vêm avisar. Todos imaginam o castigo que virá. O escravo chega segurando uma carta na mão. Você abre a carta, É de um grande amigo. O amigo lhe pede para receber o fugitivo como se o recebesse. O amigo lhe informa que vai pagar todo o prejuízo causado pelo fugitivo. O escravo era para ser recebido como irmão.

Que escravidão é esta? Paulo não discute a teoria da escravidão. Paulo propõe uma prática para a escravidão e, nesta prática, vinda do Evangelho, todos são irmãos.
Que escravidão é esta? Paulo não discute a teoria da escravidão, mas acaba com ela em termos práticos. Escravo não é irmão, mas Filemom e Onésimo são irmãos.

Unidos pelo amor

A estratégia de Paulo foi que o escravo não devia encontrar-se a sós com seu dono, injuriado; por isso providenciou um mediador, Tíquico, que estava de partida para Colossos.

Escreveu esta carta pessoal a Filemon e Onésimo foi seu portador, carta esta que é um perfeito modelo de tática e cortesia.

E para tornar difícil a Filemon, não perdoar e não restaurar o culpado, ele o recomenda a Igreja - veja Colossenses 4:9.

O Evangelho dá as regras para uma reforma social, autentica e sem burocracias. Esta epístola tem sido mencionada, pelos amigos e partidários da escravidão, como base e apologia dessa infelicidade. Poderia existir escravidão se os versos 16 e 17 fossem postos em prática?

“Não já como servo; antes, mais do que servo, como irmão amado, particularmente de mim e quanto mais de ti, assim na carne como no Senhor.

Assim, pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo.”

Aqui está uma ilustração da influência reformadora do Evangelho, que procura atingir seus fins pela persuasão e não pela compulsão; com gentileza e não com força.

Paulo baseia sua defesa em prol de Onésimo como uma analogia da nossa redenção.

O pecador é propriedade de Deus, não somente fugiu do seu Mestre como, também, O roubou. A lei não proporciona nenhum direito de asilo, mas, a graça concede o direito de apelar. Ele foge para refugiar-se em Cristo, a Quem, Deus tem como sócio. Nele, o pecador nasce de novo, e, como filho, tem Nele um intercessor como um Pai; ele volta para Deus e é recebido, não como escravo, mas, como Cristo mesmo, e toda a sua dívida é posta na conta de Cristo.

Evangelho é perdão pleno, é exortação ao exercício da graça, é a busca da reconciliação.

A história de Onésimo é uma metáfora de cada um de nós.

Até que aceitamos Jesus como nosso Senhor, vivemos como Onésimo, fugitivos de nosso verdadeiro Senhor, Senhor que morreu em nosso lugar para que ficarmos longe da culpa pela fuga.

Até que reconheçamos que estamos condenados e que podemos experimentar a liberdade, para a qual fomos feitos, não buscamos o advogado que nos defenda. Onésimo encontrou um defensor porque reconheceu que estava condenado. Neste estado, vivia uma vida trágica. Jesus Cristo é este mediador. "Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus" (1Tm. 2:5).

Paulo se pôs no lugar de Onésimo (v. 18). Paulo recomendou a Filemom a aceitar por amor o escravo arrependido. O que Paulo fez por Onésimo, Jesus deseja fazer por nós. Devemos fazer como Onésimo e nos arrepender de nossos pecados.

O que Onésimo teve que fazer para evitar o castigo? Nada.

O que precisamos fazer para evitar o castigo que merecemos por nossa rebelião contra Deus? Nada. Apenas receber o perdão que a graça de Jesus oferece. O perdão não vem pelas obras para que ninguém se glorie de si mesmo (Ef. 2:9).

Onésimo fez o que devemos fazer: voltar. Assim como ele voltou para Filemom, devemos voltar para Deus. Ele nos espera para tornar pessoal a graça universal Dele.

Podemos viver como escravos fugitivos de Deus ou como pessoas restauradas, adotadas na família de Deus.

Esta é a graça que recebemos.

Conclusão

Evangelho é a graça que recebemos. Evangelho é a graça que ministramos.

Paulo, ao devolver Onésimo com a carta, ministrou graça que vem do amor. Eis como devemos fazer.

A graça que vem do amor é ministrada espontaneamente e não de modo forçado.

Paulo escreve: "Não quis fazer nada sem a sua permissão, para que qualquer favor que você fizer seja espontâneo, e não forçado” (v. 14).

Paulo reconhecia que a salvação que recebera era um presente de Deus para a sua vida, que, antes, vagueava, mas agora seguia no rumo certo.

A não-obrigatoriedade de manifestar a graça tem sido a tragédia dos cristãos e do cristianismo. Aqueles que se esquecem, por algum tempo ou para sempre, que a graça recebida é graça para ser ministrada, na verdade não entendem o que é a graça e perdem o melhor dela. Paulo não quis impor a Filemom o encargo de ministrar graça, mas esperava isto dele. Deus não nos impõe semelhante obrigação, mas espera que ministremos graça, como seus parceiros.

Para ministrar a graça que vem do amor, precisamos estar dispostos a pagar um preço, se houver um preço.

Paulo escreve: "Gostaria de manter [Onésimo] comigo para que me ajudasse em seu lugar enquanto estou preso por causa do evangelho" (v. 13). "Se ele o prejudicou em algo ou lhe deve alguma coisa, ponha na minha conta" (v. 18).

O apóstolo fez como o chamado bom samaritano, que acolheu uma vítima da violência, caído e ferido ao chão, levou-o ao hospital e se dispôs a pagar a conta, custasse o que custasse.

Recebemos pela graça a graça de Jesus, porque Ele pagou o preço. Ministramos a graça por causa desta graça e, muitas vezes, esta ação pode implicar num preço a ser pago, financeiro ou existencial.

Quem se dispõe a ministrar a graça precisa saber que vai ter que desembolsar dinheiro, gastar tempo e, talvez, receber as incompreensões ou mesmo tentativas de exploração.

Ministrar a graça implica em envolvimento.

Paulo escreve: "Eu, Paulo, escrevo de próprio punho" (v. 19).

Talvez marcados por alguma decepção, alguns cristãos se esquecem de ministrar a graça. Alguns chegam até a desembolsar dinheiro, mas não mais que isto. O envolvimento é zero. Dinheiro sem envolvimento, sem interesse, sem desejo efetivo de ver mudanças, é graça pela metade.

Paulo não mandou uma carta assinada por algum assessor. Paulo, que geralmente contava com o auxílio de um colaborador, provavelmente por ser míope, para escrever seus textos, assinou pessoalmente, numa indicação de seu compromisso pessoal.

Quando ministramos a graça, não devemos visar qualquer benefício.

Paulo escreve: "Sim, irmão, eu gostaria de receber de você algum benefício por estarmos no Senhor. Reanime o meu coração em Cristo!" (v.20).

Somos seres humanos, movidos a recompensas. Paulo também queria uma, ao devolver Onésimo: queria que a generosidade de Filemom se expressasse e isto lhe trouxesse alegria ao coração. Esta era a motivação de Paulo, que queria fosse a motivação de Filemom: alegrar-se em Cristo.

Em outras palavras: Paulo não esperava nenhuma recompensa, nem aqui nem na vida futura. A graça vem do amor. Não ministramos graça para receber mais graça. Ministramos graça porque recebemos a graça.

Eis o que Deus espera de nós: que aprendamos também a nos distinguir nas boas obras a favor dos necessitados, para não nos tornarmos infrutíferos (Tt. 3:4).



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