27 de janeiro de 2017

Subsídios: Lição 05: O amor - Pré-adolescente de 11 e 12 anos: 1º Trimestre de 2017 - CPAD

   

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A lição encontra-se em: João 3.13-18.

Prezado professor, você saberia descrever de forma sucinta o que é o amor? A lição desta semana tem como propósito apresentar o amor como uma das qualidades inerentes ao caráter de Deus. A Bíblia menciona que “aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (cf. 1 Jo 4.8). Desde o início, quando Adão e Eva desobedeceram à ordem divina, o Senhor manifestou a sua misericórdia e concedeu ao homem uma nova oportunidade de reconciliar-se com o seu Criador (cf. Gn 3.15). Essa passagem bíblica é conhecida no meio acadêmico como proto evangelho, isto é, “a primeira promessa implícita do plano de Deus para a redenção do mundo” (Nota — Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995, pág. 37).

De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe (2006, pág. 93), a definição teológica que diz respeito ao amor de Deus, se dá da seguinte maneira:

O Novo Testamento reitera o amor que Deus tem por todas as suas criaturas (Mt 5.45), mas enfatiza a manifestação em particular de si mesmo em Cristo e no Calvário (Jo 3.16; Rm 5.8; 8.31-39), eventos que mostram a vida eterna para o crente. Deus é revelado como amoroso porque Ele próprio é amor (1 Jo 4.8,16). O amor é a sua própria essência; o amor é outro termo juntamente com ‘luz’ (1 Jo 1.5) que descreve a qualidade moral de seu ser.

O amor do homem a Deus no Antigo Testamento é a resposta completa do homem (Dt 6.5, ‘de todo coração’) ao Deus misericordioso de Israel (Dt 6.5-9; Êx 20.1-17; Sl 18.1; 116.1). O amor a Deus é expresso, de forma ética, especialmente ao se guardar a lei e o temor a Ele (Êx 20.6; Dt 5.10; 10.12; Is 56.1-6). Este conceito de resposta total é repetido pelo Senhor Jesus no Novo Testamento (Mc 12.29,30; veja também Mt 6.24; 10.37-39; Lc 9.57-62; 14.26,27). No entanto, a resposta é dirigida a um novo conjunto de eventos — a encarnação (Jo 4.10,19,25-29,39-42), a cruz (Rm 6.3-11; Gl 2.20; 5.24; 6.14), a ressurreição (Fp 3.10,11; Cl 3.1,2), e a segunda vinda (2 Tm 4.8). A equação de amor e obediência também é repetida (Jo 14.15,21; 1 Jo 4.21–5.3). O amor não é um mero sentimento, mas uma entrega pessoal e voluntária que conduz à submissão.

A expressão do amor de Deus é um ensinamento que inspira o ser humano a compreender que deve amar o seu próximo. O mais interessante é que Cristo não indagou aos seus discípulos se desejavam ou não amar o próximo. Antes, o Senhor lhes deu uma ordem: “um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros” (cf. Jo 13.34). Neste caso, se é mandamento (De acordo com o dicionário Houaiss, mandamento significa “ordem dada por pessoa que manda, que tem autoridade para mandar; mandado”), já não se trata de querer, e sim de um dever que todo discípulo tem de amar o seu próximo.

Portanto, é implícito que o amor de Deus não está relacionado ao fruto de um sentimento ou emoção humana. Antes, é resultado da ação do Espírito Santo na vida daquele que recebeu o amor de Deus em sua vida, daquele que foi novamente gerado pela Palavra da Verdade (cf. 1 Pe 1.22,23).
A parte final do versículo diz: “como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis”. De acordo com Lawrence O. Richards (Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p. 230), o novo mandamento tem o seguinte significado:

Aqui a expressão grega é kainen, uma palavra que indica qualidade. Aqui “novo” não significa “mais recente”, e sim “superior, novo e de melhor qualidade”. Certamente o mandamento para amar é antigo, profundamente enraizado no Antigo Testamento (Lv 19.18,34). O que é superior àquele antigo mandamento na nova expressão que Jesus faz dele? Pelo menos três coisas:

1. Existe um novo relacionamento. O Antigo Testamento convocou o povo de Deus para “amar o seu próximo como a si mesmo” (Lv 19.18); Jesus nos convoca para “amar-nos uns aos outros”, uma expressão que nos recorda que na nova comunidade de Cristo nós não somos simplesmente próximos, mas sim uma família: ligados uns aos outros por nosso relacionamento comum com o Deus que agora reconhecemos como Pai.

2. Existe um novo padrão. O mandamento do Antigo Testamento era amar o próximo como você ama a si mesmo. O mandamento superior de Jesus nos convoca para amar-nos uns aos outros “como Eu vos amei”. Da mesma maneira como Jesus colocou nosso bem-estar acima do seu próprio, até mesmo entregando-se para nos salvar, também nós devemos, igualmente, nos sacrificar pelos irmãos e irmãs que devemos amar.

3. Existe um novo resultado. A pureza da comunidade de fé do Antigo Testamento devia exibir a justiça de Deus. Agora Jesus diz que, se nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou, “todos conhecerão que sois meus discípulos” (Jo 13.35). O amor na comunidade cristã é uma prova forçosa para um mundo perdido de que Jesus é real e está entre nós. Quando eles virem nosso amor, saberão que a única explicação é a seguinte: nós somos o povo de Jesus e os seus discípulos.

Assim, o mandamento de Jesus é verdadeiramente novo. Não é que Deus nunca tenha chamado o seu povo para o amor antes. Mas que, em Cristo, o amor se torna uma expressão ainda mais dinâmica e poderosa do relacionamento que temos uns com os outros e com o nosso Senhor.

Após a leitura desta abordagem, converse com seus alunos a respeito do “novo mandamento” que Cristo nos deixou. Faça uma roda de conversa e explique pausadamente os três pontos apresentados acima. Pergunte a opinião de seus alunos e o que compreenderam a respeito do assunto tratado na aula de hoje.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD


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