10 de março de 2017

Noticia: China pede que EUA 'cessem seus ciberataques' após revelações do Wikileaks

A China pediu nesta quinta-feira (9) aos Estados Unidos que "cessem seus ciberataques", depois da revelação do WikiLeaks sobre um suposto programa de hackeamento de dispositivos eletrônicos por parte da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA).

Segundo os documentos publicados na terça-feira (7) pelo WikiLeaks, a CIA elaborou mais de mil programas maliciosos, como vírus, cavalos de troia e outros que permitem tomar o controle de dispositivos eletrônicos (telefones, televisões inteligentes, inclusive automóveis) para espionar os usuários.

Estes procedimentos informáticos teriam tido como alvo em particular os iPhones, os sistemas que funcionam com Android (Google), Microsoft ou inclusive smart tvs da Samsung, para convertê-los em dispositivos de escuta.

"Estamos preocupados com estas informações. A China se opõe a qualquer forma de ataque informático", declarou nesta quinta-feira o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Geng Shuang, em uma coletiva de imprensa.

"Pedimos aos Estados Unidos que parem com as escutas, a vigilância, a espionagem, os ciberataques contra a China e os demais países", acrescentou Geng.

Empresas reagem

Apple, Samsung e Microsoft reagiram à divulgação dos documentos. A Apple afirmou que já tinha corrigido algumas das vulnerabilidades.

"Embora a nossa análise inicial indique que muitas das questões divulgadas hoje já foram corrigidas no iOS mais recente. Vamos continuar a trabalhar para resolver rapidamente todas as vulnerabilidades identificadas”, disse, segundo a BBC.

A Samsung, que produz televisores inteligentes, afirmou que a proteção dos seus aparelhos é uma prioridade da marca. "Estamos cientes do relatório em questão e estamos olhando urgentemente para o assunto", declarou.

A Microsoft disse estar analisando os documentos. A Google se recusou a comentar o assunto, também de acordo com a BBC.
Fonte: AFP



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