23 de outubro de 2017

Noticia: OMS confirma morte devido a surto de vírus de Marburgo no Uganda

E pestes...” Mateus 24:7
Pelo menos uma pessoa morreu e "centenas" de outras podem ter sido expostas ao vírus de Marburgo em instalações de saúde e cerimonias fúnebres tradicionais em Kween, a nordeste da capital ugandesa, Kampala.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, anunciou esta sexta-feira que trabalha para conter um surto da doença que foi identificado na área montanhosa situada a 300 quilómetros a nordeste de Kampala. As ações decorrem no leste do Uganda, na fronteira com o Quénia.

Febres

O caso da doença foi confirmado pelo Ministério da Saúde na terça-feira, seis dias após a morte de uma mulher de 50 anos. Ela apresentou-se num centro de saúde com febre, sangramento, vómitos e diarreia.

Os testes laboratoriais foram feitos no Instituto de Pesquisa de Vírus do Uganda, três semanas depois de um irmão da vítima ter morrido de sintomas semelhantes. Ele foi enterrado numa cerimónia tradicional.

O irmão da vítima confirmada era um caçador e vivia próximo de uma caverna habitada por morcegos hospedeiros naturais do vírus de Marburgo.

A OMS destacou que um caso suspeito e outro provável continuam a ser investigados e recebem cuidados médicos, enquanto decorre um estudo em pessoas que podem ter sido expostas ou infetadas pelo vírus.

Enterros

Uma equipa de resposta rápida seguiu para a área onde os casos foram identificados. O grupo inclui técnicos de saúde do país, da OMS, do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças e da Rede Africana de Epidemiologia de Campo.

A agência da ONU fornece suprimentos médicos e divulga informações sobre enterros seguros e dignos. Para as ações de resposta imediata, a agência colocou US$ 500 mil ao dispor das autoridades.

O diretor regional de Emergência da OMS para África disse que a OMS trabalha com as autoridades de saúde ugandesas para que "sejam rapidamente implementadas medidas de resposta ao surto".

Ibrahima-Soce Fall contou que o Uganda já geriu surtos de ébola e Marburgo, mas que precisa de apoio internacional urgente para ampliar a resposta porque há risco alto de disseminação nacional e regional da doença que pode evoluir para uma epidemia.
Fonte: Rádio ONU

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