11 de dezembro de 2017

Noticia: Há 100 anos atrás Jerusalém foi liberta dos turcos otomanos como base num texto bíblico

A manhã de 9 de Dezembro de 1917 assistiu a um dos momentos históricos mais identificados com o cumprimento profético do destino de Jerusalém de que há memória: O General Allenby, um cristão devoto estudioso da Bíblia, entrou triunfalmente a pé pela porta de Jaffa, acompanhado do mítico Lourenço da Arábia, após a rendição e saída das tropas turcas pela porta de Estêvão às 7 da manhã.

Completam-se hoje exatamente 100 anos desse esse dia que o conde Ballobar descreveu como "de extraordinária beleza", e em que os judeus festejavam o primeiro dia da festa da Hanukkah, ou a "Festa das Luzes", celebrando a preservação do povo judeu graças à fidelidade do Deus de Abraão, Isaque e Jacó, e a libertação da Cidade santa pelos macabeus.

SEM UM ÚNICO TIRO DISPARADO, SEM UMA ÚNICA GOTA DE SANGUE VERTIDA

A tomada de Jerusalém aos turcos otomanos pelo império britânico e que culminou exatamente há 100 anos, foi única em toda a História, uma vez que a Cidade foi conquistada sem que um único tiro fosse disparado ou uma única gota de sangue fosse vertida!

"JERUSALÉM, A BENDITA"

Mas nada disto aconteceu por acaso. O general Britânico Allenby, que ao serviço de sua majestade o rei Jorge V comandou as tropas que libertaram Jerusalém de 400 anos de domínio turco otomano, era um crente devoto e um profundo estudioso das Escrituras Sagradas. Na manhã de 11 de Dezembro, e após a rendição do presidente da câmara de Jerusalém - o muçulmano Hussein Husseini - o general inglês Allenby admirado por Lourenço da Arábia como "o gigantesco e alegre general ruivo", que tinha "uma tal grandeza moral que tinha dificuldade em compreender a nossa pequenez, o homem era um verdadeiro ídolo" entrou na Cidade antiga a pé, silenciosamente, sem fanfarra ou tiros de saudação, em sinal de respeito pelo local sagrado, em vez de se apresentar como se esperava montado num cavalo ou dentro de um automóvel. Apenas os sinos da Cidade ecoavam naquela manhã.

O general Edmond Allenby subiu depois a uma plataforma de onde leu a sua proclamação acerca de "Jerusalém, a Bendita", que foi depois repetida em 7 línguas, incluindo o hebraico, seguindo-se a entrega formal das chaves da Cidade pelo presidente da câmara. Para os cristãos ali presentes, o momento era profético: "A Palestina tinha sido conquistada por uma nação cristã!"

As palavras de Lourenço da Arábia descrevendo o seu encontro com Allenby na porta de Jaffa e descritas no seu livro "Os 7 pilares da sabedoria", não poderiam descrever melhor aqueles momentos: "O encontro na Porta de Jaffa foi para mim o momento supremo da guerra, um momento que, por razões históricas, teve uma importância incomparável com a de qualquer outro."

INSPIRADO E GUIADO PELA PALAVRA DE DEUS

O general inglês Edmond Allenby era um crente devoto que lia diariamente a sua Bíblia. À medida que as forças britânicas avançavam, resgatando a Palestina das mãos do império turco otomano, o general sentia da parte de Deus que deveria tomar a Cidade de Jerusalém de forma pacífica.

Não querendo causar quaisquer danos à Cidade santa, o general consultou o rei Jorge V sobre o que deveria fazer, tendo-lhe o rei respondido com um "Ora sobre o assunto."

Allenby acreditava nas profecias bíblicas. Neste dia, o general pediu a Deus como poderia conquistar a Cidade sem a destruir. O Senhor falou-lhe através do texto lido nessa precisa manhã pelos capelães às tropas inglesas, a partir do livro de devoções matinais utilizado pela Igreja de Inglaterra. O texto desse dia era a profecia de Isaías 31:4 e 5:

"Porque assim me disse o Senhor: Como o leão e o leãozinho rugem sobre a sua presa, ainda que se convoque contra ele uma multidão de pastores, não se espantam das suas vozes, nem se abatem pela sua multidão, assim o Senhor dos Exércitos descerá, para pelejar sobre o monte Sião, e sobre o seu outeiro. Como as aves voam, assim o Senhor dos Exércitos amparará a Jerusalém; Ele a amparará, a livrará, passando, a salvará."

Foi essa a estratégia de guerra que lhe foi revelada por Deus. "O que é que isto significa?" - perguntou Allenby a Deus. O Senhor não tardou em dar-lhe a inspiração:

Allenby percebeu no "leão" o símbolo da Grã Bretanha, e no "leãozinho" as tropas aliadas ali presentes (Austrália e Nova Zelândia). Mas Allenby viu algo mais...

Em 1917 ainda não havia muitos aviões no mundo. Tomando como base o texto bíblico, Allenby pensou em reunir todos os aviões disponíveis naquela região e trazê-los em voo cerrado sobre Jerusalém. Naquela altura, há 100 anos atrás, muitos dos turcos e árabes residentes em Jerusalém nunca tinham visto um único avião na vida. Allenby tinha mandado encher os aviões com panfletos escritos em árabe: "Rendam a cidade hoje, Allenby." Por uma incrível "coincidência", o tradutor árabe não conseguiu escrever corretamente o nome Allenby, tendo escrito "Alla Nebi", que para os muçulmanos significa "profeta de Alá."

Imagine-se como os turcos e os árabes muçulmanos reagiram ao lerem o "recado" vindo dos céus, oriundo do "profeta de Alá",mandando-os evacuar a cidade...!

Como resultado desta "coincidência", que nada mais é do que a mão de Deus na História, a Cidade santa de Jerusalém foi conquistada sem que um único tiro fosse disparado!

E, por "coincidência", exatamente 100 anos depois, Jerusalém voltou ao centro das atenções mundiais, desta vez para afirmar que ela é e sempre será a Capital eterna, una e indivisível da Terra de Israel!
Fonte: Shalom, Israel!

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