25 de janeiro de 2018

Noticia: Temer posiciona governo na corrida eleitoral a investidores em Davos

Em Davos, Michel Temer deixou claro a posição de que o governo terá um candidato nas eleições de 2018, em uma tentativa de reduzir inseguranças quanto às expectativas futuras
O presidente Michel Temer conclamou os investidores internacionais a aportarem no Brasil. Em Davos, na 48ª reunião do Fórum Econômico Mundial, o peemedebista enfatizou em discurso as mudanças que têm promovido no país e como elas reforçam as oportunidades para investimento. E foi além: ao fim do fala, deixou claro nas entrelinhas a posição de que o governo terá um candidato nas eleições de 2018, em uma clara tentativa de reduzir inseguranças quanto às expectativas futuras.

Aos investidores, Temer deixou recado de que o ajuste fiscal promovido no Brasil traz desenvolvimento e empregos pautados em uma agenda de responsabilidade econômica. Deixando, assim, intrínseco o posicionamento do governo de lançar um forte candidato às eleições, ressaltando que o governo “completará a jornada” e que há uma convergência de ideias que apontam não haver alternativas à agenda de reformas promovida pela atual gestão.

“Sei que muitos estão se perguntando se continuaremos nesse caminho. Se nossa jornada não estaria ameaçada pelas eleições que se avizinham no Brasil. Permitam-me dizer, sem nenhum rodeio, e com convicção absoluta, nós completaremos nossa jornada”, afirmou Temer. “O Brasil que vai às urnas em outubro sabe que responsabilidade traz resultados. Traz equilíbrio, desenvolvimento e empregos. Viabiliza políticas sociais. Os principais atores políticos e econômicos convergem que não há alternativas à agenda de reformas que promovemos. O espaço para uma volta atrás é virtualmente inexistente”, acrescentou.

O chefe do Executivo federal emendou o discurso ressaltando que o governo batalha para promover a reforma da Previdência. Um claro destaque à retórica reformista, que, para os investidores, é uma injeção na confiança para a decisão de aportes. O equilíbrio das contas públicas por meio da aprovação do texto é fundamental para, no curto prazo, dar uma sinalização aos mercados. E, a médio e longo prazo, garantir o ajuste fiscal e evitar um aumento da inflação e dos juros.

“Nosso próximo passo, aliás, depois das reformas, é consertar a Previdência Social. Tarefa que, para a qual, estamos muito empenhados. E, cada vez mais, o povo brasileiro percebe que o modelo atual é injusto e insustentável. Portanto, vamos batalhar dia e noite pelo voto no Congresso Nacional para aprovar a proposta que ali está”, afirmou Temer.

Novo Brasil

A agenda reformista e a gestão implementada pelo governo mostram, na avaliação de Temer, um “novo Brasil”. “O Brasil da responsabilidade, não do populismo”, disse o peemedebista, em referência às medidas austeras para a garantia do equilíbrio fiscal. “Do diálogo, não da intransigência”, emendou, destacando a sinergia e o diálogo que mantém com o Congresso Nacional. “Da eficiência, não da burocracia”, acrescentou, ao ressaltar a implementação da reforma trabalhista e medidas para a melhoria da produtividade na economia. “E da abertura, não do isolacionismo”, disse, em crítica à medidas protecionistas e contra o livre mercado.

O “novo Brasil”, destacou Temer, saiu mais forte da crise e retornou aos trilhos do desenvolvimento. “Agora, que as grandes economias voltam a crescer simultaneamente, estamos dando e daremos cada vez mais nossa contribuição. Por isso, retorno às palavras iniciais: o Brasil está de volta e convidamos, por isso mesmo, todos a fazerem parte deste momento de nossa história. Invistam no Brasil. Não se arrependerão”, sustentou.
Fonte: Correio Braziliense


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